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    Home»Culinária Pelo Mundo»Delícias da cultura gastronômica italiana
    Culinária Pelo Mundo

    Delícias da cultura gastronômica italiana

    Farah SerraBy Farah SerraJuly 12, 2016Updated:September 29, 20175 Comments7 Mins Read
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    Crédito imagem: Gellinger. Licença: CC0 Public Domain
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    A tradição gastronômica é um dos traços mais marcantes da cultura italiana. Por aqui todo mundo sabe os detalhes e as diferenças de cada prato típico das suas vinte regiões. Falo de algo que se passa de geração para geração e que valoriza muito os produtos da própria terra.

    Na Itália, os produtos alimentares que não são italianos são visivelmente identificados nas prateleiras dos supermercados. Isto é, a procedência vem descrita junto com a sinalização do preço: banana do Panamá, abacaxi do Brasil, etc. E mesmo a proveniência italiana é indicada. Por exemplo: carne de origem piamontese (uma famosa região italiana). Nos mercados, também é muito normal encontrar verduras e legumes com um pouco de terra, com formatos diferentes um do outro ou levemente deformados, exatamente como a natureza os produz. Fatos que só enriquecem os ingredientes das receitas.

    Crédito imagem: Chopchopnom. Licença: CC0 Public Domain
    Crédito imagem: Chopchopnom. Licença: CC0 Public Domain.

    Os italianos sabem o que comem e sabem de onde vem o que comem, e eles realmente valorizam e priorizam os produtos locais, principalmente aqueles com produção limpa e a quilômetros zero. Eles prezam por alimentos frescos e de qualidade.

    Talvez seja por isso que as osterie, cantine, trattorie, pizzerie, ristoranti di cucina casalinga (restaurantes de comida caseira) são todos muito respeitados e valorizados por seus cidadãos. É claro que, como em qualquer outro lugar do mundo, aqui também há cadeias de restaurantes e fast-foods internacionais. Contudo, o regionalismo e as diversidades locais ainda são o orgulho da gastronomia local.

    As refeições dos italianos possuem um formato diferente da nossa. O cardápio típico começa com os Antipasti (entradinhas: normalmente pratos leves como saladas, verduras, alguns queijinhos, azeitonas, grissini, focaccia e pães em fatias), seguido pelo Primo (geralmente um prato de massa, arroz ou polenta), passando para o Secondo (que são pratos de carnes ou peixes, muitas vezes acompanhados de hortaliças), continuando com il Dessert (a sobremesa, que pode ser um doce, um gelatto – sorvete, ou pedaços de frutas da estação), quase finalizando com um Limoncello (típico licor de limão) ou uma Grappa (uma bebida alcoólica feita do sumo da uva), e finalmente terminando com um Espresso (um cafezinho, “monogole”, bem forte – ao qual pode ou não ser adicionado um gole de Grappa, que neste último caso recebe o nome de Caffè Corretto). Contudo, ainda tem o Spuntini (um lanchinho feito no meio da manhã) e o Merende (lanchinho do meio da tarde). Ufa! Quanto se mangia!

    As massas com seus molhos e as pizzas são os pratos mais famosos.

    Não há como se negar que a pizza é um símbolo da culinária italiana – uma das mais famosas é a Marguerita, que leva as cores da bandeira nacional: branco (queijo), vermelho (tomates) e verde (manjericão).

    Porém, há outras especialidades tão saborosas quanto. Arroz e polenta também compõem os pratos básicos do país, assim como: Ciabatta (um típico pão branco); Focaccia; Farinata; Alcachofras; Gnocchi; Bruschetta; Carpaccio; Lasagna; Risoto; Trufas; Carnes (como o Agnellino – leitão assado, e o Cinghiale – porco do mato… Aqui também se come muita carne de cavalo); Embutidos (salames); Speck; Prosciutto (presuntos que podem ser cozidos ou crus); Mortadella. Sem falar do olio di oliva (azeite), das ervas aromáticas (orégano, manjericão, alecrim, salsa, sálvia), dos queijos (os mais comuns são o Gorgonzola, Mascarpone, Parmesão e a Mozzarella), compreendendo ainda o Gellato (sorvete – geralmente de produção artesanal)o Tiramisù (um doce que leva como principal ingrediente o queijo tipo Mascarpone e o café), entre tantas outras gostosuras.

    E como eu brevemente mencionei no início, aqui, cada região tem  seus pratos típicos, compostos pelos seus principais produtos locais. De uma forma muito resumida, podemos dizer que:

    • No sul da Itália, no interior, tradicionalmente os seus pratos são compostos com temperos fortes, com queijos, legumes, alcachofras, carnes de caça, polenta, etc. Enquanto na costa, as suas refeições integram temperos mais suaves com ervas aromáticas, peixes e mariscos.
    • Na área central do país, são fonte de inspiração para as receitas as massas frescas e os ingredientes crus, de acordo com o que a terra produz em cada estação. Esses ingredientes são amalgamados nos mais variados recheios e molhos. O tomate é um ítem fundamental e os temperos mais utilizados são: a sálvia, o alecrim, o louro e, principalmente, a salsa.
    • No norte da Itália, molhos, salames, linguiças, presuntos, queijos, trufas, produtos derivados de leite e receitas à base de manteiga e carnes vermelhas integram os seus pratos – que são popularmente conhecidos como uma comida mais requintada.

    A verdade é que qualquer região italiana tem as suas delícias. Tenho certeza que onde você for a comida típica italiana te mostrará orgulhosamente sua simplicidade e originalidade em pratos com um inevitável ar familiar.

    Uma curiosidade legal é que cada tipo de pasta combina com certo tipo de molho – tudo varia de acordo com o tamanho, o formato e a maneira como a pasta é feita. E não adianta insistir, pois a grande parte dos restaurantes não serve uma pasta com o molho “errado”. Eles não abrem mão da qualidade e da tradição, te convencendo que isso não é preciosismo, uma vez que as massas têm desenhos diferentes exatamente para combinar com um determinado tipo de molho, e que isso faz toda a diferença no resultado final.

    Obviamente a gastronomia passa pelas bebidas, que também fazem parte do cardápio saboroso. Na Itália o vinho tem uma parte tão importante na cozinha do país, que desempenha diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente, e possui uma grande variedade e leis de regulamentação (Denominazione di origine controllata, DOC). E assim como as comidas, cada vinho tem a sua região.

    Igual acontece com as comidas, existe uma “ordem” para se tomar as bebidas, que podem ser consumidas antes ou após as refeições, ou até mesmo em um momento específico do dia. As mais populares são as com café, como café expresso e o cappuccino. Ambos, porém, não são exatamente iguais aos nossos. O expresso vem só um golinho e costuma ser bem forte e o cappuccino é mais um café com leite, que às vezes pode-se polvilhar um pouco de cacau em pó ou canela por cima da mistura. Geralmente, os italianos costumam tomá-los no café da manhã ou junto/depois de uma refeição. Após a refeição é bem comum tomar o caffé correto, um licor ou uma grappa, como mencionei anteriormente. Um coquetel alcoólico bem famoso -e delicioso – é Aperol Spritz, não existe uma composição única para o Spritz, mas um denominador comum entre as suas variantes é a presença do vinho branco e água com gás. As bebidas sem álcool muito consumidas são o Chinotto (refrigerante agridoce com extratos herbais e suco de fruta), a Limonatta e a Arinchatta (refrigerantes formados por limão ou laranja e água mineral, podendo ser amargo ou não).

    Enfim, para você ter uma ideia da importância da tradição gastronômica nesta cultura, todos os anos, em muitas regiões italianas, acontecem alguns festivais chamados de Sagra, onde o seu verdadeiro protagonista é certamente a comida local. Normalmente eles recebem o nome desses alimentos, tal como: Sagra Del Pesce Fritto, Sagra Dell’ulivo E Dell’olio, Sagra del Tartufo, Sagra Del Calzone, etc.

    Bene, allora, mangia che ti fa bene!

    A presto, ciao, ciao!

    Citações, fontes e fontes de inspiração:

    10 comidas típicas da culinária italiana | Comida Italiana | As principais comidas típicas da Itália | Comidas típicas da Itália: história e pratos | Culinária Italiana | Sabores da Itália | Culinária da Itália | Made in Italy | O molho certo para cada massa | Italian sagre: traditional and local festivals

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    Farah Serra
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    Farah vive em Gênova, na Itália. Ela é uma daquelas pessoas que pegou o avião para, audaciosamente, chegar lá onde estão as histórias… e, sem querer, descobriu que as ama contar. E porque quem escreve deve fazê-lo em um espaço e em um tempo, deve viver um espaço e um tempo, ela está sempre por aí, no seu caminho – entre os seus blogs Pelos campos de trigo, Tempos de gestão,Observações sobre o belo e o sublime (Obvious) e @peloscantosdomundo (Instagram). Além disso, ela é Bacharel em Administração Hoteleira. Possuí dois MBAs, em Gestão de Pessoas e em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios. E um Master em Inovação na Administração Pública. Em 2005, foi publicado o seu primeiro livro "Fator Humano da Qualidade em Empresas Hoteleiras".

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    5 Comments

    1. Mario Erbolato on July 13, 2016 11:44 am

      Fa,

      Parabens pela pagina e posts, muito interessante!

      Bjo

      Mario –

      Reply
      • Farah Serra on July 13, 2016 12:30 pm

        Oi Mario!
        Muito obrigada! Um beijão pra você!
        Farah

        Reply
    2. luciana Itália on July 16, 2016 8:40 am

      Adorei o artigo e condivido!
      A Itália é rica em beleza e história, e a culinária faz parte do que é mais tradicional na cultura italiana. Viajar para este país quer dizer adentrar em todos os aspectos da vida dos italianos e não há nada mais prazeroso que aprender comendo. Se quiser conhecer os pratos típicos de cada região e descobrir tantas outras dicas da Itália, aconselho: http://www.emgiropelaitalia.com/dicas-uteis/culinaria-italiana-pratos-tipicos/

      Reply
      • Farah Serra on July 17, 2016 11:30 am

        Oi Luciana que legal que você gostou do texto. 🙂

        Reply
    3. Rael on September 30, 2019 12:39 pm

      Comida italiana é uma delicia, pena que aqui só lembramos de pizza e macarrão, é uma culinária tão vasta, com tantas opções!
      Seu artigo me deu vontade de conhecer o país e apreciar ainda mais esse culinária tão gostosa

      Reply

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