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    Home»Bolsas de Estudo Pelo Mundo»Como estudar na OSU: entrevista com Jane Aparecido
    Bolsas de Estudo Pelo Mundo

    Como estudar na OSU: entrevista com Jane Aparecido

    Paula Dalcin MartinsBy Paula Dalcin MartinsMarch 6, 2017Updated:September 28, 2017No Comments7 Mins Read
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    Jane Aparecido (à direita) e Luke Barbara (à esquerda), representantes da Ohio State University no Brasil através do Brazil Gateway. Fonte: acervo pessoal.
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    Jane Aparecido nasceu em Itatiba, São Paulo. De família humilde e trabalhando desde seus 16 anos, conseguiu uma bolsa para estudar Direito na PUC Campinas devido ao excelente desempenho no ENEM. Ela conseguiu também bolsas de estudo que financiaram seu mestrado profissional em Direito (LL.M. – master of laws) na Ohio State University (OSU). Hoje, Jane trabalha no escritório da OSU no Brasil, ajudando brasileiros a estudar na Universidade. Nessa entrevista, ela dá dicas preciosas para quem quer estudar no exterior.

    “Na faculdade, sofri preconceito de pessoas que diziam que ali não era o meu lugar. A partir daí, decidi que nada mais me impediria de estudar. Me formei entre as melhores alunas da faculdade, tirei nota 100 no trabalho final e passei no exame da OAB em terceiro lugar na cidade de Jundiaí, SP. Decidi também que estar em lugares aos quais pessoas diziam que ‘eu não pertencia’ e ajudar outros como eu a estudar seriam minha missão.”

    BPM: O que é a OSU?

    Jane: É uma das maiores e melhores universidades dos EUA. Possui mais de 200 cursos de graduação e professores renomados do mundo todo. O número de alunos internacionais na OSU passa de 6 mil, mas ainda há poucos brasileiros (cerca de 30-40), devido ao interesse que muitos brasileiros têm nas áreas de praia dos EUA.

    BPM: Como você conseguiu fazer mestrado profissional na faculdade de Direito da OSU (Moritz College of Law)?

    Jane: Fui selecionada em 2013 e consegui uma bolsa de estudos oferecida pela Moritz. Infelizmente, aquele valor não era o suficiente. O pessoal foi muito legal e me deu uma forcinha: eles prorrogaram minha admissão e bolsa por 1 ano para que eu continuasse na busca de outras formas de financiamento. Passei o ano de 2013 trabalhando em dois empregos para juntar dinheiro e também pesquisando muito sobre bolsas de estudos.

    Encontrei algumas organizações americanas e brasileiras e me candidatei à Fundação Estudar, Instituto Ling, PEO e AAUW. Recebi a International Fellowship da AAUW devido a um projeto que eu tinha na minha cidade, no qual dava aulas de inglês para crianças do meu bairro. A AAUW publicou o nome dos escolhidos dizendo que eram pessoas que podiam “potencialmente mudar o mundo”, e aquele foi um dos momentos mais incríveis da minha vida. Com as duas bolsas e minhas economias pude, em 2014, ir estudar na OSU.

    Jane (à esquerda) com a presidente da AAUW (no centro) durante a conferência “Equal Pay Day” em que Jane foi palestrante. Fonte: acervo pessoal

    BPM: Como foi estudar na OSU e morar em Columbus?

    Jane: Foi excelente! Tenho ótimas lembranças e aprendi muita coisa! Os professores são muito mais próximos do que no Brasil e têm tempo para conversar com os alunos. As aulas são bastante puxadas e o sistema é socrático, ou seja, você tem que estudar a matéria da aula antes dela.

    O campus e o Short North são os lugares de que mais gosto em Columbus. O centro da cidade é bastante movimentado. Foi lá, em um dos escritórios do Governo de Ohio, que fiz meu primeiro estágio. Existem várias empresas que oferecem estágios para alunos da OSU, mesmo os internacionais.

    O custo de vida em Columbus é viável. Eu consegui um emprego no campus e dividi um apartamento de dois quartos com uma menina, o que diminuiu muito os meus gastos. Isso facilitou muitos aspectos da minha vida fora do país, me trouxe amigos para sempre, me levou a passeios incríveis e enriqueceu minha experiência.

    Depois de formada, pude estender meu visto de estudante por um ano para a porção prática dos estudos, o “Optional Practical Training (OPT)“. Nesse ano estagiei em uma ONG que ajudava refugiados e mulheres de baixa renda a iniciarem seus próprios negócios. Foi maravilhoso!

    Uma dica importante é participar de eventos na faculdade, principalmente os relacionados à comunidade brasileira e os profissionais. Foi frequentando esses eventos que conheci o pessoal do Brazil Gateway e comecei a trabalhar no escritório em São Paulo quando voltei dos Estados Unidos.”

    BPM: O que é o Brazil Gateway?

    Jane: A OSU está entre as 100 universidades no mundo que mais investem em internacionalização. Como parte dessa missão, a Ohio State decidiu ter presença física em alguns países-chave e criou os Global Gateways. Até hoje, existem o China Gateway, India Gateway e, desde 2014, Brazil Gateway.

    BPM: Qual é o objetivo da OSU em ter um Gateway no Brasil?

    Jane: É, entre outros, aumentar o número de brasileiros que estudam na Universidade para diversificar o campus, manter os ex-alunos ligados à Universidade e facilitar a conexão entre parceiros, a movimentação de professores e pesquisadores e a troca de informações.

    BPM: Quais serviços o Brazil Gateway presta? 

    Jane: Temos quatro áreas-foco: alunos, ex-alunos, parcerias e pesquisa. Facilitamos o intercâmbio de alunos, engajamos a família OSU no Brasil, ajudamos na criação de parcerias com universidades brasileiras, empresas, governos e ONGs e auxiliamos no intercâmbio de professores e pesquisadores. Quaisquer pessoas podem contatar o Brazil Gateway.

    BPM: Que oportunidades existem para brasileiros?

    Jane: Estudantes de graduação, após admitidos, podem se candidatar a bolsas da Universidade, Departamento e Office of International Affairs. Além das bolsas, alunos podem trabalhar até 20 horas semanais no campus recebendo salário.

    Estudantes de pós-graduação podem se candidatar a bolsas durante as inscrições. Em Direito, por exemplo, brasileiros podem se candidatar a duas bolsas da Moritz College of Law: Moritz Merit Scholarship e Scholarship for the Americas. Além disso, existe a possibilidade de ser um graduate research assistant (GRA) ou graduate teaching assistant (GTA) – receber um salário para fazer pesquisa e dar aula, respectivamente. Outros trabalhos no campus também são possíveis.

    Sugiro a todos, contudo, que também procurem por fontes externas de financiamento. No Brasil, fontes públicas como CAPES, CNPq e FAPESP podem ajudar muito. Editais para bolsas de doutorado pleno no exterior estão abertos agora! Há ainda fontes privadas como a Fundação Estudar e Instituto Ling (para MBAs e LLMs). Nos Estados Unidos, a Fulbright oferece bolsas específicas para brasileiros, a OAS oferece bolsas e empréstimos sem juros, e as organizações PEO e AAUW são específicas para mulheres. Contate o EducationUSA: eles podem oferecer muita ajuda durante todo o processo de encontrar uma faculdade e se candidatar, além de também terem uma lista de bolsas de estudos. A dica é pesquisar muito no site da universidade e departamento de seu interesse e também procurar por organizações externas. Se candidate a todas as bolsas para as quais você preenche os requisitos porque diversificar a forma de financiar seus estudos pode ajudar a conseguir 100% do curso.

    BPM: Jane, qual é a sua maior dica para quem quer estudar na OSU?

    Jane: É entrar em contato conosco do Brazil Gateway! Podemos ajudá-lo a decidir sobre o melhor curso para você, colocá-lo em contato com outros brasileiros na OSU, alunos e professores, dar suporte durante as inscrições, auxiliá-lo a procurar bolsas de estudos e outras formas de financiamento, dicas de moradia, transporte e vida em Columbus. Você e sua família podem visitar o nosso escritório em São Paulo ou nós podemos nos encontrar durante as várias visitas que fazemos a universidades e colégios do Brasil. A dica mais importante é nunca desistir e procurar por oportunidades para realizar seu sonho de estudar nos Estados Unidos e na OSU.

    Jane, muito obrigada pela sua entrevista. O BPM agradece a sua disponibilidade e temos certeza que muitos brasileiros se beneficiarão das informações que você tão gentilmente nos concedeu.

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    Paula Dalcin Martins
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    Gaúcha de Cruz Alta, ativista vegana e feminista, Paula é bacharel em biomedicina, mestre em microbiologia (ambos pela UFRGS) e doutora em microbiologia pela Ohio State University, nos Estados Unidos. Em setembro de 2018, Paula iniciou seu trabalho como pesquisadora (postdoc) na Radboud University Nijmegen, Holanda. Paula se desligou do BPM em fevereiro de 2019, mas deixou diversos textos sobre como fazer pós-graduação e pós-doutorado no exterior, diversas perguntas comuns respondidas nos comentários de seus textos e todos seus materiais de inscrição para o doutorado (https://www.dropbox.com/sh/0qt77pqrl588y1n/AAAKaISuR1RE5lj8yYCPCXS9a?dl=0).

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