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    Home»EUA»Diferenças entre Estados Unidos e Holanda – Parte 1
    EUA

    Diferenças entre Estados Unidos e Holanda – Parte 1

    Paula Dalcin MartinsBy Paula Dalcin MartinsSeptember 12, 2017Updated:December 11, 20182 Comments7 Mins Read
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    Amsterdam! Fonte: acervo pessoal.
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    Nesta série de textos, abordarei alguns aspectos dos Estados Unidos e da Holanda a partir, um pouco, da minha vivência, mas, principalmente, de dados cujas fontes estarão nos hiperlinks. A intenção é apresentar curiosidades e ajudar as pessoas a decidirem para onde viajar ou até mesmo imigrar! Vamos lá!

    1. Clima

    Nos EUA, pode variar de subtropical (Flórida) a semiárido e continental (Montana) – ou seja, de 40°C no verão a -40°C no inverno. Em Ohio, janeiro e fevereiro ficam entre -5 e -17°C com algumas neves, chuvas e dias nublados. Já primavera e outono variam entre 5 e 15°C, e verão entre 20 e 30°C, com muitos dias ensolarados. Os americanos valorizam climatização de ambientes: sempre há calefação e ar condicionado em locais públicos e nas casas de classe média e alta.

    Na Holanda, o clima é muito semelhante ao britânico: chuvas e dias nublados. A variação anual é impressionantemente curta – médias anuais entre 0 e 20°C! Talvez por isso os holandeses tenham calefação, mas não ar condicionado, em casa. Adiciono que eles adoram dizer que ar condicionado para poucos dias quentes não vale a pena.

    Leia também: sistema de saúde na Holanda

    1. Parques

    Se há um forte ponto a favor dos EUA, é este: parques muito bem preservados e acessíveis por todos os lados, até mesmo dentro de zonas urbanas, cheios de vegetação nativa e animais como veados, lontras, falcões, castores, ursos, bisões, etc. Alguns parques nacionais dos EUA incluem os famosos (e de tirar o fôlego!) Yellowstone, Yosemite e Grand Canyon – há desertos, montanhas, florestas e pântanos.

    Na Holanda também há parques e áreas de preservação como De Loonse en Drunense Duinen, De Biesbosch e Hoge Veluwe, que são lindíssimos. Contudo, a vegetação é toda replantada e, portanto, recente; há poucos animais facilmente visíveis (apenas aves), e o terreno é geralmente plano.

    1. Densidade demográfica

    Enquanto, nos EUA, varia de 470 pessoas por quilômetro quadrado (Nova Jersey) a menos de uma pessoa (Alasca!), a média da Holanda é 488! Isso fica bastante claro ao se andar na rua, entrar em fila de supermercado, viajar pelo interior, passear em Amsterdam lotada cheia de turistas chapados e ciclistas impacientes…

    Leia também: Tudo que você precisa saber para morar na Holanda

    1. Transporte público

    Se você tiver sorte, vai estar nas grandes cidades americanas (Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, etc), onde há uma rede de ônibus e metrô. Contudo, na grande maioria dos EUA, o transporte público é precário (há poucas linhas, o transporte é infrequente, o trajeto é demorado) ou inexistente. A população depende de carro, mas nem todo mundo pode comprar um. Ainda assim a frota é gigantesca, e os EUA ocupam o segundo lugar na lista dos países que mais emitem o gás de efeito estufa dióxido de carbono no mundo.

    Já na Holanda todas as cidades são conectadas por trem e ônibus em um sistema unificado movido 100% à energia eólica – usa-se um mesmo cartão (OV-chipkaart) para ingressar em qualquer meio de transporte, e paga-se por distância andada. Melhor que isso é o sistema de ciclovias e a cultura de bicicleta que é parte essencial da vida na Holanda. (E Nijmegen ganhou no ano passado o prêmio de melhor cidade holandesa para se andar de bicicleta!) Os holandeses entendem que andar de bicicleta é mais rápido, prático, um exercício físico e o melhor para o meio ambiente. O imposto sobre veículos fica mais caro quanto mais dióxido de carbono emite-se por quilômetro – e a intenção dessa lei é desestimular o uso de carros mesmo!

    Uma diferença marcante: o que você encontrará em um estacionamento holandês versus em um estadounidense. Fonte: acervo pessoal.
    1. Sistema educacional

    Nos EUA, a educação até o ensino médio pode ser obtida em escolas públicas gratuitas, ainda que o aluno arque com custos de material escolar, equipamentos e uniformes. A qualidade da educação escolar varia dramaticamente de um local para outro, e as escolas em áreas ricas tendem a ter melhores instalações e qualidade. Já a faculdade é sempre paga, independentemente se a universidade é pública ou privada, com custos médios anuais que variam entre 20 mil dólares para residentes a 35 mil dólares para não residentes. É muito comum que estudantes se formem com grandes dívidas.

    A Holanda ocupa o 14° lugar no ranking da OECD de educação em ciências de 2015 (EUA: 23°; Brasil: 43°). Além disso, um estudo de 2013 da Unicef concluiu que as crianças em idade escolar na Holanda são as que desfrutam do maior bem-estar do mundo. O ensino escolar é 100% gratuito, mas a faculdade custa em média 2 mil euros por ano.

    Leia também: aplicativos para usar na Holanda

    1. Sistema de saúde

    Os EUA são famosos pela falta de sistema público de saúde, sendo gastos médicos a razão número 1 pela qual as pessoas vão à falência financeira. Planos privados são obrigatórios depois de certa faixa de renda, ainda que cubram poucos custos e sejam caros. Há multa para quem não os tem. Compartilho com vocês que, em 2016, fiz uma cirurgia para tratar apendicite que custou 37 mil dólares. Graças ao plano da universidade (que me custa quase 250 dólares por mês), paguei “apenas” 1500.

    Na Holanda, a saúde é 100% gratuita até os 18 anos, passando a ser paga entre 100 e 200 euros por mês. Uma reclamação comum na Holanda é que a medicina não previne, apenas trata – e que muitas vezes uma pessoa que chega com febre alta no hospital é mandada para casa para tomar chá e paracetamol. Outro ponto é que médicos atendem (em casa!) uma área, de forma que muitas vezes não é possível escolher a profissional.

    1. Leis trabalhistas

    Nos EUA, não há décimo terceiro, férias nem licença parental (para quem tem filhos, independentemente de gênero) pagas por lei. O salário mínimo federal é 7,25 dólares por hora (1160 por mês para quem trabalha 40 horas por semana). A média de horas semanais trabalhadas é 34,4; contudo, estima-se que as pessoas mais pobres precisem trabalhar 60 horas semanais para sair da pobreza (Figura 6 deste estudo).

    O número médio de horas trabalhadas por semana na Holanda é 27,4. Professores de ensino médio na Holanda trabalham o menor número de horas ganhando o maior salário dentre os países desenvolvidos. Há 20 dias úteis de férias pagas (o que resulta em um mês), “décimo terceiro” (que não equivale exatamente ao brasileiro e é pago em duas parcelas durante o ano), e licença parental paga de 16 semanas para a pessoa que parir (mas apenas o momento do nascimento mais 2 dias para a outra pessoa). Também há licença parental não paga, em que, dentro dos primeiros 6 meses após o nascimento da criança, os pais podem não trabalhar 50% das horas semanais de seu contrato. Ainda que a Holanda tenha que igualar o número de dias de licença parental para atingir igualdade de direitos neste quesito, um ponto positivo da legislação do país é que um casal de duas mulheres tem os mesmos direitos parentais que um casal heterossexual, e ambas as mulheres são mães no registro de nascimento. Neste caso, a mãe que parir tem as 16 semanas, enquanto a outra tem apenas os dois dias além do momento do nascimento. O mesmo se aplica a homens transgênero que parirem.

    Gostou destas informações? Na sequência, abordarei temas como patriotismo, consumismo, eutanásia, aborto, prisões, maconha, assistência social, imigração, diversidade, sucesso, amizades, falar uma segunda língua, veganismo, espaço pessoal e viajar no país. Deixe sua sugestão de temas nos comentários se tiver qualquer curiosidade não listada aqui! Muito obrigada e até a próxima!

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    Paula Dalcin Martins
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    Gaúcha de Cruz Alta, ativista vegana e feminista, Paula é bacharel em biomedicina, mestre em microbiologia (ambos pela UFRGS) e doutora em microbiologia pela Ohio State University, nos Estados Unidos. Em setembro de 2018, Paula iniciou seu trabalho como pesquisadora (postdoc) na Radboud University Nijmegen, Holanda. Paula se desligou do BPM em fevereiro de 2019, mas deixou diversos textos sobre como fazer pós-graduação e pós-doutorado no exterior, diversas perguntas comuns respondidas nos comentários de seus textos e todos seus materiais de inscrição para o doutorado (https://www.dropbox.com/sh/0qt77pqrl588y1n/AAAKaISuR1RE5lj8yYCPCXS9a?dl=0).

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    2 Comments

    1. Derick Rosa on September 19, 2017 2:15 pm

      Se gostei? Ameei! E todos esses temas que você abordará me interessam! Mal posso esperar pra ler sobre todos eles 😀 Boa sorte nessa nova experiência, Paula. Imagino que deva estar adorando viver num país tão progressista como a Holanda. Um abraço 😉

      Reply
      • Paula Martins on September 21, 2017 1:48 pm

        Muito obrigada, Derick!

        Reply

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