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    Home»EUA»Mudança para Seattle e alimentação saudável
    EUA

    Mudança para Seattle e alimentação saudável

    Camila PicolliBy Camila PicolliOctober 7, 2017Updated:October 19, 20174 Comments5 Mins Read
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    Fonte: arquivo pessoal
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    Quando decidi me mudar do Brasil para Seattle, uma chuva de questionamentos e receios caiu sobre mim. Eu sabia que o processo de adaptação seria desafiador, afinal, quase tudo é diferente – dos detalhes mais banais às questões mais sérias. Dia-a-dia sem família, novo idioma, novo fuso-horário, nova casa, novo número de telefone. Aqui o sol se põe no mar, as pessoas não dão beijo para cumprimentar, a água da privada gira para o lado contrário, o meu aniversário é na primavera, o leite é vendido em galão e o feijão é enlatado.

    Falando em feijão enlatado, uma das minhas maiores preocupações na mudança para os Estados Unidos foi com a alimentação. Seria possível manter-me saudável num país de obesos? Confesso que, antes de chegar aqui, eu achava que esse seria um desafio muito grande.

    O motivo é simples, o Estados Unidos é famoso pelo alto índice de obesidade, pela cultura do fast food e as porções gigantescas. É até engraçado, mas parecia que eu ia pisar em solo americano e piorar os meus hábitos alimentares de uma hora para outra. Óbvio que isso não aconteceu.

    Para a minha surpresa, é muito fácil comer saudavelmente em Seattle. Claro que comer mal é ainda mais fácil, mas o importante é que existem opções. Sem dúvida o esforço para manter os bons hábitos foi bem menor do que eu imaginava. Ótima notícia para quem está se mudando para cá, né?

    Se você gosta de cozinhar, as opções são infinitas. A maioria dos supermercados possui uma grande variedade de frutas e verduras, que além de lindas são super bem organizadas! É possível comprar alface lavada, cenoura ralada, frutas e legumes descascados e picados. Quer facilidade maior do que essa? Obviamente esses produtos são mais caros; mas existem cupons, clubes de vantagens e diversas promoções. Ninguém precisa fazer um rombo no orçamento para comer bem.

    As opções de carnes também são mais abundantes do que eu estava acostumada no Brasil. Por exemplo, aqui encontramos carne moída com diferentes porcentagens de gordura: 20%, 15%, 10%, 7% e 4%. No caso do supermercado Whole Foods, você ainda pode escolher carne de vaquinhas alimentadas somente com pasto e criadas livres na fazenda. O peito de frango pode ser comprado inteiro ou já cortado em filés pequenos. Aliás, falando em frango, nos Estados Unidos, assim como no Brasil, é proibido dar hormônios para as aves, acho isso ótimo.

    Se você é vegetariano ou vegano, vai ficar surpreso com a grande diversidade de produtos disponíveis. Leite, iogurte e sorvete de soja, amêndoa ou coco são super comuns. Maionese, manteiga, hambúrguer e queijo vegano também. Gosta de doces? Sem problemas – tem brownies, cupcakes e cookies veganos em qualquer supermercado.

    Alimentos orgânicos e não transgênicos também são fáceis de achar. Se você possui alergias ou intolerâncias, vai encontrar uma imensa gama de produtos sem glútem ou lactose. Já que o assunto é lactose, preciso dizer que comprar leite aqui é uma maravilha. Existem opções com 0% de gordura, 1%, 2% ou integral – diversas marcas, tamanhos e variedade de preço.

    Voltando ao feijão enlatado: diziam as más línguas que eu não encontraria grão de feijão por aqui. Isso não é verdade. Qualquer supermercado tem feijão preto e vermelho para vender. Também é fácil encontrar mandioca (ou aipim), castanha do pará e de caju, polpa de açaí congelada e até palmito. Rá! Por essa você não esperava.

    Para quem prefere comer fora, a variedade também é grande. A maioria dos restaurantes oferece pelo menos uma opção de salada, uma opção vegetariana e uma sem glúten. As alergias são levadas muito a sério! Mas cuidado com as porções, elas realmente são enormes.

    Camila, e a fama dos americanos de se alimentarem mal? Bem, conforme contei no post anterior, realmente Seattle é uma cidade que foge do padrão. Porém, já viajei bastante nos Estados Unidos e posso afirmar que em Nova York, Chicago, Washington DC, Los Angeles, Miami, São Francisco, Portland, Denver, Austin, Houston e Philadelphia a realidade é mesma. Há opções saudáveis e não saudáveis, temos a chance de fazer as escolhas certas.

    Para finalizar, tenho três dicas para quem mora (ou vai morar) nos Estados Unidos:

    Leia o rótulo sempre que você comprar alimentos industrializados. Não apenas as calorias, mas  principalmente os ingredientes. Quanto menos ingredientes, melhor! Se tiver algum ingrediente que você não consegue pronunciar, não compre. Se tiver high fructose corn syrup, não compre. Se tiver gordura hidrogenada, não compre. Se tiver adição de açúcar, não compre (a não ser que seja um doce ou sobremesa, óbvio). Isso é muito importante, pois até o mais inofensivo pão integral pode conter açúcar. Pão não precisa ter açúcar.

    Não se deixe levar por propagandas enganosas. Dizer que um produto é all natural não quer dizer que ele é saudável – gordura, açúcar e sal são considerados ingredientes naturais, mas não fazem bem para a saúde se comidos em excesso.

    Exercite-se
    . Há muitas opções de academias dos mais variados preços. Sem falar nas vantagens que temos de morar em um país onde segurança e infraestrutura não são problemas. Corra na rua, caminhe, ande de bicicleta, faça trilhas.

    Nós imigrantes temos que nos adaptar com tantas coisas, né? Eu confesso que sou a favor de manter algumas brasileirices, incluindo o hábito de comer um bom feijãozinho caseiro.

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    Camila é gaúcha, publicitária, blogueira e mora em Seattle desde 2011. Apaixonada pela cidade, ama dar dicas de turismo e ajudar quem está mudando-se para lá. Não é à toa que a publicitária começou a blogar logo que chegou nos Estados Unidos. Essa foi a maneira que encontrou de unir suas paixões: escrever, fazer roteiros, explorar Seattle e contar sobre as suas aventuras por lá.

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    4 Comments

    1. Charles on October 7, 2017 4:19 pm

      Texto gostoso de ler. Parabéns Mila!

      Reply
    2. Geovana on October 19, 2017 5:29 pm

      No Brasil também é proibido o udo de hormônios em frangos, inclusive o Brasil é um grande exportador para países da Europa, China e também para os EUA que são bem rigorosos no controle.. Ótimo texto, parabéns.

      Reply
      • Camila Picolli on October 19, 2017 6:19 pm

        Obrigada Geovana!
        Adicionei a informação “assim como no Brasil” para ficar certinho ;).

        Reply
    3. convenio medico on December 15, 2017 5:40 pm

      Parabéns pela matéria me agregou muito

      Reply

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