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    Home»Bélgica»O que deixo e o que levo da Bélgica
    Bélgica

    O que deixo e o que levo da Bélgica

    Marcela BuenoBy Marcela BuenoSeptember 27, 2019Updated:September 27, 2019No Comments5 Mins Read
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    Fonte: pixabay.com
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    O melhor e o pior da Bélgica segundo (e unicamente) a visão de uma paulistana que “provou” o país por pouco mais de 1 ano.

    A minha relação com o país das cervejas e chocolates já, de antemão, foi repleta de reticências. As primeiras (segundas, terceiras e por aí vai) impressões não foram convincentes e tampouco agradáveis. Porém, trata-se de uma experiência e posição particular, que sim, foi altamente afetada pela minha pouca abertura ao que a Bélgica tem a oferecer e também, por uma resposta do “cosmos”, pelos inúmeros problemas que enfrentei.

    Agora que estou de partida e após viver 15 meses por aqui, resolvi fazer uma retrospectiva, com reflexão e parcimônia, e apontar o que deixo de má experiência por aqui, mas também o que levaria de bom desta terra, porque felizmente, consegui dar espaço ao que é bom.

    A burocracia administrativa – Deixo 100%

    Nós, brasileiros, conhecemos bem o que é burocracia e nos queixamos sempre da lentidão e ineficiência do serviço público, mesmo que seja às vezes, apenas por força de hábito, porém aqui na Bélgica presenciei os maiores, e sem precedentes, absurdos burocráticos.

    Mesmo os belgas reconhecem e admitem o quão longe da “perfeição” estão.

    Há uma falta de comunicação e coesão entre os serviços; cada qual conhece e faz apenas a sua parte e não sabem informar o próximo passo e quando há algum erro, prepare-se, a correção por mais simples que pareça, poderá tardar meses, isso se não for necessário ingressar com uma ação processual contra o Estado.

    Há sempre um papel a ser entregue, sempre uma nova resposta a ser dada, um novo agendamento a ser feito enfim, difícil é encontrar algo que se resolva no mesmo dia e local.

    Poderia escrever um artigo apenas com todas as bizarrices administrativas que tenho passado, mas me restrinjo a dizer que, para mim, este é o pior pesadelo que a Bélgica me proporcionou.

    Leia também: O que aprendi em 12 anos morando na Bélgica

    As rodovias – Levo, mas deixo o engarrafamento

    No território belga não há pedágio, o que não significa que as estradas sejam ruins, ao contrário, as principais rodovias estão em perfeito estado (e sempre com trabalhos de melhorias) e também são iluminadas, isto mesmo, aqui há postes de luz nas estradas e por mais que possa, em principio soar estranho, faz uma baita diferença. 

    A malha rodoviária também é bem extensa e é possível circular por todo o país de carro, perfeito para uma população tão apaixonada e consumidora de automóvel.

    O que mais me encanta neste quesito é a beleza paisagística ao redor das rodovias. Há muito verde por aqui (outro ponto positivo) e algumas estradas nos remete a cenários bucólicos cinematográficos.

    O clima – Deixo

    Como um fiel país do norte europeu, o clima por aqui é habitualmente frio e chuvoso. Você pode gostar de inverno ou até se adaptar a nebulosidade, mas viver sob um céu cinzento, um vento gélido e uma orvalharia boa parte do ano, é algo que me desagrada bastante.

    O supermercado – Levo

    Adoro a diversidade e qualidade dos produtos existentes na Bélgica. Passear entre as gôndolas dos supermercados por aqui é um prazer. Como dito, há muito verde no país e também muita agricultura e pecuária, o que rende legumes, verduras e carnes saborosas.

    Ter mais de 10 marcas por produtos também me fascina. Você pode optar desde a marca própria do mercado, mais barata e de qualidade, até os importados, opção não faltará. Sem contar, é óbvio, com a parcela de cervejas, chocolates e molhos, outra especialidade que não pode faltar na casa de um belga. Há molhos para queijo, para o churrasco e sem dúvida, para a batata frita.

    A frieza do povo – Deixo

    Escrevo este item com cautela para não gerar possíveis más interpretações. 

    Não podemos comparar populações de culturas e histórias tão distintas, principalmente aos brasileiros que são reconhecidamente acolhedores, mas o que vejo por aqui é uma falta de empatia e robotização comportamental.

    As pessoas não se olham, não oferecem ajuda e não se solidarizam com o próximo, principalmente nas grandes cidades. É claro que não trata-se de uma generalização, mas não é comum as pessoas cederem espaço para um idoso ou gestante sentarem, esperar o outro passar para em seguida continuar sua rota, pedir e atender a um por favor e desculpa. 

    Aqui não existe prioridade de atendimento como no Brasil, algo que, sem abusos, sinto muita falta. Ademais, dentre tantos médicos e demais especialistas que conheci, não houve um que me despertou confiança plena e fidelização. A pediatra do meu filho, por exemplo, é uma excelente conhecedora técnica da medicina, mas peca no trato humano.    

    Leia também: Cheguei na Bélgica e agora?     

    A localização – Levo

    A Bélgica é minúscula, o que nos permite cruzá-la em 3 horas. Assim, além de conhecer belíssimos lugares pelo país (leia meu artigo a respeito), a partir da capital é possível ir a muitos outros países em poucas horas, seja de carro ou trem.

    Há outros pontos a discutir sobre o cotidiano belga, mas como não há um país perfeito, finalizo aqui a minha lista.

    Até a próxima em um outro lugar e com novas histórias.

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    belgica pontos negativos pontos positivos
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    Marcela Bueno
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    Paulista, mas apaixonadamente paulistana, deixou o Brasil há 3 anos para desfrutar a vida na pequena ilha de Malta, para encontrar o amor em Valência, na Espanha, para formar uma família na Bélgica, e voltar a desfrutar o sol, o bom clima e a paella na capital valenciada, onde reside atualmente. Neuropsicóloga, amante da biociência, e do comportamento humano, resolveu buscar novos laboratórios pelo mundo após vários ensaios. Hoje, vivendo o maior e mais apaixonante desafio da sua vida: ser mãe.

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