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    Home»Curiosidades Pelo Mundo»Paternidade Moderna: Diferença entre Estados Unidos e Brasil
    Curiosidades Pelo Mundo

    Paternidade Moderna: Diferença entre Estados Unidos e Brasil

    Alessandra FerreiraBy Alessandra FerreiraFebruary 24, 2018No Comments5 Mins Read
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    (Foto: Pixabay.com)
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    Paternidade Moderna: Diferença entre Estados Unidos e Brasil

    Falar sobre paternidade em um blog destinado a mulheres pode ser um assunto delicado, e por isso me confundiu um pouco, pois não tinha ideia de como abordar este tema. Claro, há homens interessados e que leem os textos publicados aqui. Escrever ou não? Era essa a minha questão. Mas vamos lá, afinal o BPM é um blog informativo que colabora e desmistifica a vida de brasileiras imigrantes pelo mundo afora. Assim concluí que seria válido compartilhar as minhas observações sobre esse assunto.

    Para começar: um costume americano que sempre chamou a minha atenção é a participação ativa da maioria dos pais (os homens) na divisão de tarefas domésticas. Isso inclui cuidar dos filhos. Abraçar atividades como fazer mamadeira, trocar fraldas, acordar à noite para dar remédio à criança doente, fazer papinha e outras atividades braçais inerentes da paternidade (clarifico: pai e mãe) não assusta os pais norte-americanos. Observei também que os homens americanos não se sentem envergonhados em olhar os filhos quando estão na casa de amigos, em um aniversário ou evento enquanto as mães têm um momento mais descontraído com os outros convidados. Falo com mais detalhes sobre isso no artigo chamado Divisão de serviços domésticos publicado em 2016, aqui. Outro artigo esclarecedor se chama Vida doméstica, da colaboradora e colega de blog Gabriela Albuquerque, veja aqui também.

    No Brasil, desde a minha infância e adolescência, testemunhamos que a maioria das mulheres brasileiras estão sempre sobrecarregada com todo o serviço doméstico e ainda trabalhando fora. Tradicionalmente, nós brasileiras tentamos manter a casa imaculadamente arrumada, limpa, roupas bem passadas, refeições preparadas, cuidar (quase que sozinha) dos filhos e, no final do dia, tentar estar linda e cheirosa. Claro, isso não é uma regra. Isso é mais ameno para as famílias que têm empregadas, ou as secretárias do lar, porém ainda são responsáveis por supervisionar tudo, e o pai acaba não participando ativamente das atividades de casa.

    Essa próxima é para deixar muito machão chateado.

    Stay-at-home dad (a tradução literal é o pai que fica em casa ou dono de casa). Na prática isso significa que se a mãe já tem uma carreira mais sólida, bem sucedida e uma remuneração mais alta, e o pai ainda não conseguiu avançar muito na carreira ou a renda é muito baixa, muitos casais optam por stay-at-home dad, ou seja, o pai para de trabalhar fora para cuidar das crianças. Isso soa como uma inversão de valores, certo? Mas se analisarmos, pode ser uma decisão economicamente sábia se o casal acredita que será melhor para as crianças. Meu marido tem muitas colegas de trabalho, médicas obstetras, cujos os esposos são domésticos. Pode até parecer uma afronta aos machistas de plantão. Desde os anos 70, de acordo com a revista Time, o número de casais, cujos pais ficam em casa, tem aumentado muito e hoje representa 20% dos casais com filhos.

    E a vida de pai de família em casa não é diferente da mãe. O pai, que fica em casa, vai lavar, passar, limpar a casa, cozinhar, pegar as crianças na escola. Preconceito? Sim. De acordo com um artigo escrito para o blog chamado Babble, os pais passam por um preconceito. O casal observado disse que a escola sempre entrava em contato com a mãe. Depois de alguns anos, a escola passou a entrar em contato diretamente com o pai.

    Pai solteiro. Conheci alguns. Razões? Divórcio, viuvez, mãe com problemas de saúde e sem condições de cuidar do filho. De acordo com o Pew Research Center, o número de pais solteiros aumentou 9 vezes desde 1960. Ainda há mais mães solteiras do que pais, mas eles já estão ganhando a guarda dos filhos mais facilmente desde que o tribunal em Oregon avaliou um divórcio de maneira igualitária, eliminando a preferência pela mãe. Assim como muitas mães solteiras, esses pais optaram por não deixarem seus filhos com avós ou tios, e assumiram as responsabilidades atribuídas, uma vez que têm a guarda deles. Socialmente, um certo heroísmo é atribuímos aos pais. Pergunto: e as mães que também assumiram essa responsabilidade? E muitas que enfrentaram muitos preconceitos ou críticas por décadas?
    No Brasil, alguns homens estão tentando a guarda total dos filhos. Encontrei o blog Sou Pai Solteiro e também o vídeo do mesmo no YouTube. Lizandro, criador deste blog, é um professor de geografia, carioca e lutou para ter a guarda compartilhada do filho. No blog e nos videos do YouTube, ele narra as dores e delícias de ser pai, dá dicas de como ser um pai presente, além de puxar a orelha daqueles pais não participativos.

    Barriga de aluguel, conhecida também como a surrogate motherhood. Não podemos esquecer desta opção. Sim, está mais comum que nunca. Assim como fez Cristiano Ronaldo, o jogador português que revelou ser pai novamente de gêmeos, muitos americanos decidiram ter filhos solteiros. No caso do Ronaldo, a mãe (de aluguel) é uma americana que nunca mais terá contato com essas crianças. Estão assumindo a paternidade sozinhos. Isso ainda é muito polêmico, e o meu objetivo aqui é abordar o tema paternidade de uma maneira ampla.

    Meu intuito aqui não é defender a paternidade e consagrar os homens como os heróis, e sim, chamar a atenção para igualdade entre homens e mulheres, a começar pelas tarefas domésticas. Que a família sirva como uma transformação social, iniciando-se em casa com pais e mães quebrando paradigmas, preconceitos e, consequentemente, o machismo, que até agora só criou divisões. Se você é do meu tempo, provavelmente vai se lembrar do slogan da campanha da Gelol: “não basta ser pai, tem que participar”.

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    Alessandra Ferreira
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    Alessandra é paulista, mora no sul dos Estados Unidos há quase duas décadas. Intérprete médica e apaixonada pelo mundo bilíngue escreveu um livro infantil bilíngue chamado: Mimi, a gatinha iogue. Este pode ser comprado na Amazon ou Barnes and Noble. Ela acredita que as artes, viagens, leitura e diversidade ampliam a consciência cultural e desmistificam crenças originadas no preconceito e racismo.

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