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    Home»Bélgica»Trabalhar por conta própria na Bélgica
    Bélgica

    Trabalhar por conta própria na Bélgica

    Gina SalazarBy Gina SalazarOctober 16, 2019Updated:October 18, 20194 Comments5 Mins Read
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    Trabalha por conta própria
    From freepik.com
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    Existem diversas formas de empreender ou de trabalhar por conta própria na Bélgica. 

    • Independente “à título principal” ou “complementar” 
    • Empresa privada 
    • Afiliação à uma “empresa comunitária”
    • Abertura de uma ONG (Organização Não Governamental)

    Entre todas existem particularidades que podem fazer a diferença na hora de escolher a mais adequada. O importante é saber que  “Indépendant“ na Bélgica francófona (região de Valonia) é quem decide se lançar por conta própria.

    Aqui me concentrarei nos tipos de independentes e nas empresas.

    Qual é a diferença?

    O “independente à título principal” é aquele que exerce a atividade 100% do seu tempo, enquanto que, o “independente complementar” exerce uma atividade profissional como assalariado meio período, 200 dias por ano e tem uma atividade complementar. 

    Igualmente, quem está no seguro desemprego (chômage) pode se lançar como independente complementar, sob condições específicas.

    Já a empresa é a constituição de uma pessoa moral que tem existência própria independente dos seus sócios e que existe mesmo se eles morrerem. Elas tem seu próprio nome, direitos e obrigações.

    Uma das principais diferenças entre o independente e a empresa reside no fato que no primeiro caso a pessoa é individualmente responsável, o patrimônio pessoal e profissional estão juntos. Em outros termo, ela é o próprio negócio. Na empresa, os patrimônios são separados e a pessoa física fica protegida.

    Leia também: Como funciona o sistema de saúde na Bélgica

    Em que casos se aplicam

    No país dos waffles poderá ser regularizado como independente os que desejam, por exemplo:  

    • Abrir um negócio, loja, restaurante, etc.
    • Trabalhar como profissional liberal como arquiteto, advogado, médico, contador etc.
    • Produzir  um produto e comercializá-lo, como pão de queijo, bolos, etc.
    • Prestar serviço de consultoria ou mentoria em alguma área específica, etc.
    • Entre outros.

    O trabalho não declarado implica em diversas penalidades para quem trabalha e para o empregador. 

    Como resultado, o trabalhador não tem nenhuma proteção social em caso de acidente, doenças ou perda do emprego, além de estar sujeito à multas. Enquanto que, para o empregador, a penalidade é uma multa que varia de 45.000€ à 75.000€, além do risco de prisão. 

    Quais são as condições

    Para ser independente ou abrir empresa na terra do Jean Claude van Damme (para quem não sabe, o ator “contorcionista” nasceu na Bélgica), é preciso:

    • Ser maior de 18 anos
    • Estar livre de qualquer pena ou condenação
    • Ser legalmente capaz para exercer determinada profissão
    • Ter a nacionalidade belga ou de algum outro país membro do Espaço Econômico Europeu (ou Suíça) ou ter uma “carte professionnelle”

    Além das condições comuns a todos, existem também as que são específicas à cada atividade e que variam de uma região para outra. Nesse caso, o ideal é consultar um “guichet d’entreprise” para ver qual é a legislação em vigor na sua região.

    Leia também: Tipos de vistos para morar na Bélgica

    Condições administrativas:

    • Abertura de uma conta bancária no nome da empresa (para empresa)
    • Registro no “Banque Carrefour d’entreprises” (para empresa) 
    • Registro no notário (para empresa)
    • Solicitação do número de “TVA“ (Taxe sur valeur ajoutée)
    • Inscrição obrigatória à uma “Caisse d’assurances sociales” e pagar as quotas da “Securité Sociale”
    • Inscrição obrigatória à uma “Mutualité“, ou seja, seguro de saúde
    • Contratação de um contador (opcional para independentes)
    • A prova de que possui conhecimentos para fazer a gestão da empresa
    • A Contratatação de seguros obrigatórios

    Dependendo do diploma e da região não será pedido um curso extra de gestão.

    Na Flandria, por exemplo, as exigências em matéria de competências profissionais foram retirada em janeiro deste ano.

    Quanto custa 

    Prepare-se para dividir uma grande parte dos seus ganhos com o governo!

    Assim como em outros países, a tributação é proporcional ao ganho anual, quanto mais se ganha mais se paga.

    Então, para começar, você será obrigado à pagar a “Sécurité Sociale”, que dará direito e acesso à saúde, etc. Ela é calculada de acordo com a previsão do ganho anual, paga-se por trimestre e é reajustada no final do ano.

    Confira o custo da Segurança Social para independentes à titulo principal, baseada na renda anual líquida: 

    • Ganhos até 13.847,39 € –  739,84 € /trimestre
    • Ganhos entre 13.847,39€  e 59.795,61 €  – de 739,84€ à 3.194,0€/trimestre
    • Ganhos entre 59.795,61 e 88.119,80 € – de 3.194,0€ à 4.240,06€/trimestre
    • Acima de 88.119,80€  – 4.240,03€/trimestre

    O custo da Segurança Social para independente complementar é de 81,85€ por trimestre, para uma produção anual líquida de 1.531,99€.

    Leia também: Os desafios para entrar no mercado de trabalho na Bélgica

    Quanto ao imposto, o custo médio com base no ganho anual líquido para independentes é:

    • Até 13.250,0€: 25%
    • Entre 13.250,01€  e 23.390,0€: 40%
    • De 23.390 € à 40.480,0€: 45%
    • A partir de 40.480,0€: 50%

    O imposto pago pelas empresas é de 29,58 % sobre o lucro fiscal.

    Vantagens 

    Independente:

    • Não precisa de capital inicial e as formalidades são simples
    • Autonomia de decisões
    • Contabilidade simples

    Empresa:

    • O patrimônio pessoal é separado e fica protegido
    • Tem mais opções fiscais
    • Quanto maior o número de sócios, maiores são as possibilidades financeiras

    Desvantagens 

    Independente:

    • Maior risco financeiro já que o patrimônio privado e o profissional são juntos
    • Os encargos fiscais são mais elevados do que os encargos como empresa

     Empresa:

    • Requer um capital inicial (a extinta SPRL – sociedade limitada, exigia 18.550€;  SA – sociedade anônima, exige 61.500€ e a SRL – sociedade de responsabilidade limitada, exige mínimo1€) 
    • Tem mais obrigações legais
    • O processo de abertura é mais caro e mais complexo, assim como os custos de  funcionamento mais elevados.

    Conclusão

    Segundo minha própria experiência, se você já trabalha meio período e quer testar um negócio, a melhor opção seria ser independente complementar.

    Se tem pouco capital inicial e sabe aproximadamente de quanto será a sua renda, talvez a melhor opção seja começar como independente principal e se tudo der certo, abrir a empresa mais tarde.

    No entanto, se você quer realizar um investimento importante ou uma atividade que tem riscos financeiros e já possui o capital inicial, a melhor opção é abrir empresa.

    No próximo texto falarei da opção de abrir uma ONG ou a afiliação à uma “empresa coletiva”.

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    Gina é paulistana e mora na Europa desde 2004. Já morou em Malmö na Suécia, em Barcelona e atualmente mora em Bruxelas com o marido e os filhos. É Practitioner PNL especialista em Transição Profissional e Relação com o Dinheiro, investidora em imóveis, arquiteta com 20 anos de experiência e criadora do Essential Growth uma empresa de Coaching e Treinamentos.

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    4 Comments

    1. Eveline Fonseca on October 19, 2019 2:33 pm

      Obrigada por compartilhar seu conhecimento nesse assunto, Gina. Para quem esta buscando ser autonoma como eu, essas diretrizes dao uma ideia de qual opcao, em principio, mais me convem.

      Reply
      • Gina Salazar on October 29, 2019 11:07 am

        Olá Eveline, obrigada pelo seu comentário! Aguarde a continuação do texto.

        Reply
    2. Erika F. Curto on December 11, 2020 11:36 pm

      Oi Gina, muito obrigada por essas informações.

      Eu sou tradutora e meu trabalho se concentra na internet com clientes do mundo inteiro, nada físico. Tenho cidadania italiana. No caso de mudar para Bruxelas, eu devo trabalhar como independente à título principal, certo? Ou por ser um trabalho “na nuvem” existe outro tipo de tributação onde me encaixaria?

      Reply
      • Vivian Oliveira on January 20, 2021 4:48 pm

        Olá Erika,

        Infelizmente a colunista não colabora mais com o BPM.

        Obrigada pelo seu comentário e continue nos acompanhando.

        Equipe do BPM

        Reply

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