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    5 Motivos

    5 lições da vida de expatriado

    Cristina HélciasBy Cristina HélciasJanuary 8, 2018Updated:January 9, 20184 Comments7 Mins Read
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    Foto: Pixabay
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    Ao contrário de quem chega em um país estrangeiro com a intenção de assentar morada, o expatriado está sempre de passagem, por mais longa que possa ser a sua estadia. Mas, o que seria, exatamente, um expatriado? É ele um imigrante? Vez ou outra, por razões que carecem de lógica e bom senso, vejo os termos “imigrante” e “expatriado” mal utilizados, como se houvesse certa superioridade de um em detrimento do outro. No caso, imigrantes viriam de países pobres, enquanto expatriados, de países ricos.

    Nessas circunstâncias, o teor discriminatório é evidente e o emprego dos termos, incorreto. É claro que todo expatriado imigra e que todo imigrante se expatria. No entanto, existem alguns pontos em nada relacionados à procedência, mas estritamente ligados à intenção de permanecer ou não no novo país que terminam por diferenciá-los. Seja como for, deixemos claro que essa diferença não qualifica um como melhor do que o outro; nunca, sob hipótese alguma.

    O imigrante, propriamente dito, não importa o nível de qualificação profissional que tenha, a origem do passaporte, ou mesmo a razão que o levou a sair de sua terra, é aquele que procede por conta própria no que se refere a entrar no país novo. Geralmente quem imigra o faz com a intenção de recomeçar naquele lugar.

    Já o expatriado, em sentido estrito, é quem trabalha para uma empresa multinacional ou organização internacional e por ela é enviado a prestar serviços em outras fronteiras, por um período determinado de tempo, passível ou não de ser prorrogado. Nessa condição, o contrato de trabalho pode continuar vinculado ao país de origem e o visto de permanência no novo destino será a ele atrelado. Finda a relação de trabalho, seu visto perde a validade e você, a residência.

    A expatriação se sente, sobretudo, quando o tempo passado em determinada localidade não é longo. Nesse caso, o expatriado se torna um nômade, com uma vida certamente interessante, cheia de experiências e oportunidades, mas com limitações claras a várias possibilidades. Os ganhos são muitos, o preço pago por eles também.

    De malas prontas, rumo ao sexto país como esposa de expatriado, vim aqui desmistificar essa figura, contando o que tenho aprendido com a minha vida peregrina!

    Mudar não é viajar de férias

    Tem quem ache que se mudar pelo mundo equivalha a viajar de férias, no entanto, mudanças internacionais não são divertidas, nem cabem em uma malinha de mão!

    Ser transferido requer tempo e trabalho, pedindo certa logística para finalizar a vida corrente e iniciar a próxima. Isso engloba encerrar contratos, vender bens, fechar conta no banco, redirecionar faturas; cuidar do próximo visto; escolher como seus pertences serão transportados; informar-se sobre o destino, aonde morar, como alugar; empacotar; organizar-se para, por alguns meses, viver apenas com o que couber em uma ou duas malas. Se tem criança, a lista aumenta; animais de estimação, idem.

    Chamo este período entre partida e chegada de “a época no limbo”. Ele pode ser penoso e é preciso preparar-se para o fato de que, por mais excitante que seja o aterrizar numa nova cidade, sua vida ficará, em muitos aspectos, suspensa, até conseguir se instalar.

    O Brasil não é o fim do mundo

    Nem viver no estrangeiro é o paraíso. Apesar dos problemas graves, responsáveis por essa leva recente de emigrantes, respeito o lugar de onde venho, lembrando não existir país 100% perfeito.

    Quem mora fora costuma se encantar com a nova vida, especialmente quando se reside em lugares mais avançados em termos de desenvolvimento. De fato, acostumados que estamos à insegurança de nossas cidades e ao nada de serviço recebido, contraposto ao muito de tributo pago, é mesmo encantador morar em um lugar seguro, aonde tudo funciona. No entanto, não é preciso depreciar a realidade deixada para trás, como também, antes de enaltecer a nova residência, é bom conhecê-la melhor. Primeiras impressões podem nos enganar e apenas o cumular do tempo, vivido no dia a dia, nos dá a exata dimensão do nosso novo mundo.

    E é aqui que, saindo do público e entrando no privado, chega-se ao ponto de imputar ao Brasil a culpa por alguns estilos de vida que dependem exclusivamente de nossas escolhas pessoais, esteja você em São Paulo ou Milão. Esquecemos de que moramos na tal da bolha e temos a mania de generalizar a nossa vivência como verdade absoluta para um país com dimensões continentais, mais de 200 milhões de habitantes e diferenças socioeconômicas imensas. Mudamos e criamos uma nova bolha, mais uma vez, esquecendo de que também existem outras realidades, ainda desconhecidas e talvez inacessíveis para estrangeiros.

    Integrar-se é um mandamento

    Lembra quando falei sobre a diferença entre imigrante e expatriado? É aqui que a sentimos. Não tem regra, mas, geralmente, imigrantes casam com locais ou têm filhos no lugar, trabalham em ambientes menos internacionais, construindo uma vida em torno da nova cultura. Tem imigrante apegado à “colônia”? Claro, porém, dependendo da boa vontade de cada um, as chances deles se integrarem são maiores.

    Já boa parte dos expatriados mal assenta acampamento e corre para grupos formados por outros expatriados. As crianças estudam nas mesmas escolas internacionais, eles frequentam os mesmos clubes, moram nos mesmos bairros, vão aos mesmos eventos. Ou seja, você se joga no mundo para levar uma vida de província.

    É normal se identificar com quem tem uma história parecida com a sua? Sempre, por isso a procura pelos capazes de compreender o que é viver na pele cada mudança. No entanto, a sua experiência, por temporária que seja, será mais interessante ao se misturar à vida local. Falar a língua, fazer amigos nacionais do país, participar dos festejos deles, integrar-se! Nem sempre é fácil, como conto nesse artigo aqui, mas, uma vez de partida para o próximo destino, essa vivência será a sua grande riqueza.

    Manter os amigos, uma arte

    Com o passar dos anos, os amigos deixados no Brasil escasseiam, todavia, a boa notícia fica por conta dos poucos que sobram. Aquele que estará aposto no WhatsApp, no horário mais inconveniente, só para se adequar ao seu fuso; ou o tipo que o recebe a cada visita, como se nunca tivesse saído; também o outro que organiza as férias, apenas para visitá-lo. Esses merecem ser cuidados.

    O amigo longínquo será o seu esteio, sobretudo quando precisamos falar a mesma língua e, quando falo de língua, não me refiro à portuguesa, mas aos códigos fraternos que nos unem enquanto gente que se entende e gosta.

    Quanto às novas amizades, elas surgem e são bem-vindas, porém, sinto que a vida de um adulto maduro pede mais tempo para consolidá-las. Como bem escreveu Julia Lainette, é importante ter paciência para deixar os novos amigos florescerem. Acontece que nem sempre o curto período de estada permite esse desabrochar, seja por razões culturais de países mais formais ou mesmo por falta de empataia entre as pessoas do seu meio. Por isso, manter os antigos faz sempre bem!

    Viver o aqui e o agora

    Há um ano estava em Bucareste; há três, em Dallas; há cinco, em Lausanne. Agora, estou em Lisboa. Uma média de dois anos em cada país, assim tem sido. E o que a gente faz com os planos, especialmente, se você, como eu, é quem acompanha o expatriado?

    Aprendi a viver à base de um clichê bonito: faço o melhor que posso com aquilo que o novo país e momento me dão. Na Suíça, aprendi francês; nos EUA, montei a Consultoria de Estilo; na Romênia, fiz trabalho voluntário.

    Tem frustração por não poder continuar alguns desses projetos? Sim! Por essa razão, é preciso ter consciência da sua escolha; amar essa vida andarilha e as mudanças dela advindas, sabendo que as passagens são meios e não fim, afinal, o que é a vida senão o sorvido durante o caminho?

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    Cristina Hélcias
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    Cristina é advogada com os pés bem fincados em mundos outros que não só o do Direito. Estudou Moda e Consultoria de Imagem e ama escrever. Após ter morado na África do Sul, Suíça, Estados Unidos e Romênia, reside atualmente em Cascais, Portugal.

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    4 Comments

    1. Iramaia kotschedoff on January 9, 2018 1:23 pm

      Adorei o texto, muito real mesmo. Moro há 37 anos na Alemanha, mas minhas raizes brasileiras continuam bem fortes. Sinto saudades sim, do calor humano e da keveza emse leva a vida. Sou uma sortuda, pois vou no mínimo uma vez por ano quer unindo o útil ao agradavel: trabalho e rever meus amigos.

      Reply
      • Cristina Hélcias on January 9, 2018 1:43 pm

        Que bom saber disso, Iramaia, 37 anos é uma vida! Abraços e obrigada pela leitura.

        Reply
    2. Dea Mantoano on January 12, 2018 12:07 am

      Vivo nos USA ha 30 anos isso entre idas e vindas entre Brasil e USA
      Motivo: depois de um divorcio e muita luta para recomecar uma nova vida
      Costumo dizer que Deu Certo mas hove um preço a pagar ,foi pago e consegui meu objetivo e bom que se diga ,e preciso lidar com a renuncia e o desapego
      Faria de novo so mudaria alguns capitolos para melhor como por exemplo escolher bem o estado e local onde montar a Barraca.

      Reply
      • Cristina Hélcias on January 15, 2018 4:38 pm

        Parabéns pelas suas conquistas, Dea! Abraço e muito obrigada pela leitura.

        Reply

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