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    Home»Argentina»Argentina – Transporte Público
    Argentina

    Argentina – Transporte Público

    Ina de OliveiraBy Ina de OliveiraFebruary 27, 2014Updated:June 4, 20142 Comments6 Mins Read
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    Estive pensando no que escrever e começam a aparecer diversos temas, então optei por um que acho bem interessante,  o comportamento nos transportes públicos.

    Na Argentina, por exemplo, chama muito a atenção de nós brasileiros algumas coisinhas como não ter cobrador. O próprio motorista marca o valor do seu itinerário. Sim, nós pagamos por itinerário. Se vamos a duas quadras é um valor, se vamos a 10 é outro e por aí vai. Acho muito melhor e democrático. Afinal pagar o mesmo valor para descer a uma quadra ou no ponto final é
    algo um pouco absurdo.

    Se temos o cartão Sube, pagamos um valor reduzido. Se não temos, teremos que usar moedas e pagar o dobro (foi a maneira do governo obrigar todos a terem o cartão). Agora com o cartão (tem que pagar cada passagem conforme o uso) diminuiu muito o nosso desespero em ter moedas. Era uma loucura apenas conseguir utilizar um ônibus se tivesse moeda. Por isso o metrô (subte) era mais utilizado também.

    Você tem que guardar o ticket impresso, caso tenha pago com moedas, e nada de ser espertinho e não passar o Sube, porque de vez em quando entra um fiscal e pede o ticket e passa o cartão no leitor.

    Aqui ninguém se oferece para segurar a bolsa de ninguém. Isso não existe! Você vai ficar carregando os seus pertences e é bastante comum, se estiver muito carregada, alguém, seja homem ou mulher, te oferecer o lugar. Também é comum oferecerem o lugar para mulheres e idosos. E caso alguém não tenha visto, não se preocupe que sempre terá alguém (muitas vezes o próprio motorista) que pedirá em voz alta um assento para os mais velhos, grávidas ou mulheres com crianças.

    Agora, o mais interessante: é muito, muito comum ver adultos cedendo lugar para crianças. É impressionante a quantidade de adultos que faz isso! Muitas vezes, pessoas idosas se levantam e dão lugar as crianças. OK, você deve estar pensando: “mas são crianças pequenas” e eu te digo: nem sempre. Muitas vezes elas têm uns 10, 12 anos. São grandes! Podem ficar em pé. Inclusive têm muitas mães que aceitam o lugar e sentam as crianças e elas ficam em pé (já vi grávidas fazendo isso). Confesso que isso eu nunca fiz. Acho um absurdo eu me levantar para dar lugar a um menino ou menina dessa idade. Eles são quem deveriam dar lugar aos mais velhos e não ao contrário.

    “E se são vários filhos?”. Acontece a mesma coisa. Se entra um pai com 3 filhos e uma pessoa der o lugar, daqui a pouco outras se levantam e as crianças ficam lá sentadas. Outra coisa legal nos ônibus de Buenos Aires é que não existe a horrorosa catraca. Ninguém fica atolado ou precisa ficar se equilibrando com as bolsas na mão.

    O metrô (o famoso subte) funciona muito bem cobrindo toda a cidade. Ele é velho, os bancos da maioria ainda são aveludados, mas cobre bem a cidade nos levando ou deixando do centro para os mais diversos bairros
    da cidade, nobres ou não. Para mim, o maior problema não é eles serem velhos e sim as estações serem sujas. É impressionante como são sujas e quando chove então, entra água, ninguém limpa. Já entrei numa que tinham acabado do vomitar nas escadas, era uma segunda-feira e na quinta ainda estava lá! Em pleno inverno, calefação no máximo e aquele mal cheiro. Fiquei boba como deixavam isso acontecer. Fora as vezes que você passa à noite e passa um rato enorme pelo canto. Por sorte agora estão trocando os vagões dos trens e modernizando um pouco. Só espero que comecem a cobrar mais do pessoal da limpeza também.

    Dentro dos metrôs e trens é muito comum ver um pessoal artista se apresentando: tem de tudo um pouco, sendo a maioria de músicos com seus instrumentos. Quando eu cheguei em BAs era muito comum encontrar um menino loiro que cantava. Sempre que eu entrava num vagão tinha chances de encontrá-lo por lá e ele cantava super bem.

    Outro costume que o pessoal que se aí apresenta tem é pedir palmas: “Palmas, por favor”, quando termina e somente depois passa o chapéu.

    Os meios de transportes são pagos de diversas formas, sendo o ônibus com o cartão (somente residente pode requisitar) e moedas. Os cartões utilizados nos transportes são dois: o Sube –ônibus, metrô e trem- e agora o Monedero, que deverá servir para todos, mas tem um sistema diferente porque está interligado a uma conta corrente e a cada tanto que você recarrega vai somando ponto que poderão ser utilizados no supermercado ou como descontos na Cartelerera (cinemas, teatros).

    Outro ponto interessante é que tem-se o costume de formar filas para entrar no ônibus e em algumas estações de trem. Para mim é PERFEITO! Ninguém fica atropelando ninguém e ainda mantemos a ordem de chegada. Se quer pegar um bus basta ir para a parada dele (é comum parar mais de 2 bus na mesma parada) e entrar na fila. Digamos que o ponto é para os ônibus 22, 45 e 107. O que chegar primeiro as pessoas que vão entrar nele vão entrando seguindo a fila e os que não vão permanecem na fila atrás do ponto e assim sucessivamente.

    No caso dos trens, em algumas estações como a do Retiro a gente vai chegando e se posicionando na fila da porta do vagão que queremos entrar. E se atrasa? Não importa. A fila vai ficando maior, dobrando, mas se mantém a ordem. É algo tão mínimo, mas que faz toda a diferença no dia a dia.

    Táxi é o que mais tem em BAs. É impressionante a quantidade. Basta levantar a mão e param uns 4 ao mesmo tempo. Os cuidados a serem tomados são os de praxe: ver se tem taxímetro e o cadastro do motorista está sempre no banco trasero. O passageiro sempre vai atrás. Ao lado do motorista somente se for um grupo de pessoas, caso contrário, jamais!

    Os taxistas argentinos adoram conversar sobre tudo. Ahh, e também é possível fumar dentro, com a janela aberta claro. Na Argentina fuma-se muito, muito, muito mesmo!

    Bem, espero que tenham gostado de saber um pouco disso, pois são regrinhas do cotidiano que fazem toda a diferença.

     

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    Ina de Oliveira

    Ina mora em Buenos Aires, Argentina, é historiadora, arquivista e professora de português.

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    2 Comments

    1. Ana Cristina Kolb on February 28, 2014 4:01 pm

      Ina uma das coisas que mais me fascinam quando viajo é prestar atenção a este tipo de diferenças da infra-estrutura e dos hábitos corriqueiros do dia a dia dos nativos. Acho sempre muito interessante pois acho estes são pontos que falam muito da cultura e da mentalidade. O sistema de transporte de BA’s me parece muito com o Europeu, naturalmente dado as proporções econômicas e de infra-estrutura do pais. Me parece que embora a infra-estrutura seja antiga, o sistema funciona bem e seja efetivo em atingir todas as áreas da cidade. como são os preços de transporte transporte publico? são caros, ou voce acha acessível, aqui na Suica por exemplo, são fantásticos, mas são caros também, em relação ao custo de se deslocar de carro por exemplo. em compensação, o perco de estacionamentos principalmente do centro das cidades, são um assalto, ontem mesmo, deixei meu carro 24 horas em um estacionamento e acabei pagando o mesmo ue pagaria por uma diaria de hotel 3 estrelas, achei chocante, pois como moro em cidade pequena e não utilizo por muito tempo estacionamento, em geral pago pouco devido ao curto uso. Aqui também tem essa, estacionamento por 1 a 3 horas, ainda vai o perco, mas quando passa disso, começa a doer no bolso. Estacionar na rua também somente por curto espaço de tempo e é pago, o custo é o mesmo que prédios de estacionamentos. Na Suica somos muito ïncentivados a utilizar transporte públicos, sendo que mesmo políticos o utilizam no dia a dia. Adorei o post! como disse adoro estes temas corriqueiros pois acho que retratam muito bem a cultura do local, e achei muito interessante esta ideia das crianças terem prioridade de sentar aos mais velhos, voce ja perguntou a algum arenito da onde vem esta tradição? Eu fiquei curiosa de compreender a lógica por trás deste habito! rsrrsrs Adorei e espero ja pelo próximo post! 🙂 Namasté

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    2. Pingback: Espanha – Transporte em Madri

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