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    Home»A Mulher na Sociedade Pelo Mundo»Como é ser mulher na Nova Zelândia
    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    Como é ser mulher na Nova Zelândia

    Gabriela NunesBy Gabriela NunesMarch 7, 2019Updated:March 7, 20194 Comments6 Mins Read
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    Como e ser Mulher na Nova Zelandia
    Fonte: Noah Silliman para Unsplash
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    Enquanto aguarda a sua vez de discursar numa Assembléia Geral da ONU, a primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, que ficou grávida e teve sua primeira filha durante o primeiro ano do seu mandato, brinca com a sua filha de 3 meses antes de devolvê-la aos cuidados do pai.

    Uma mulher, de shorts e uniforme, trabalha duro recapeando uma rua no centro de Auckland juntamente com seus colegas, sob o forte sol de verão.

    No farol, esperando o sinal verde, está uma senhora dirigindo o seu caminhão.

    Duas adolescentes de biquíne e toalha displicentemente enrolada caminham tranquilamente (e descalças) em direção contrária à praia.

    Uma menina de 9 anos volta caminhando sozinha para casa depois da escola.

    Nomes como Bobbie, Alex e Dylan, podem se referir a mulheres, inclusive da policial em sua viatura abordando um trauseunte com o qual dialoga com respeito.

    Estas são algumas das cenas comuns que a gente vê e vive por aqui. Nenhuma destas mulheres ou meninas está preocupada em ser assediada pelas ruas ou de se sentir acuada pelo fato de ser mulher ou mãe. Cada qual segue pensando em outras questões, talvez em outros problemas, numa fórmula que possa mudar o mundo ou simplesmente no que irão fazer no próximo feriado.

    A sensação que tenho é de que aqui nós podemos tudo, especialmente aqui pelo qual sempre lutamos: sermos e nos sentirmos iguais aos homens. E isso é feminismo, é “como é ser mulher na Nova Zelândia”.

    Ainda que existam situações de assédio, violência familiar, preconceito e crimes contra mulheres, crianças e adolescentes por aqui, em geral as mulheres podem ter uma vida como sempre sonharam: normal. O contrário é a exceção.

    Aproveito para deixar o link para o site do Ministério da Justiça que dá suporte e assistência a mulheres vítimas de violência familiar e saiba que sempre poderá contar com a ajuda da eficiente e amigável Polícia da Nova Zelândia discando 111 em qualquer telefone e em qualquer lugar do país.

    Aqui na Nova Zelândia eu nunca me preocupei em escolher roupas mais isso ou aquilo por medo ou receio de assédio, nem mesmo indo de biquini à pé para casa depois da praia, ou entrando descalça e também de biquini no mercado. Eu nunca passei por nenhuma situação constrangedora ou amedontradora, como era comum acontecer no Brasil.

    Também nunca escutei nenhuma piada ou comentário machista.

    Leia Também: Como é ser Mulher pelo Mundo

    História: 125 anos do sufrágio

    De motorista de caminhões pesados e tratores à Primeira Ministra, ser mulher na Nova Zelândia é uma sensação de igualdade, afinal, muitos passos foram dados desde que há 125 anos, o país foi o primeiro a decretar o sufrágio feminino.

    A data é histórica. No dia 19 de setembro de 1893, foi aprovada a Lei Eleitoral, dando a todas as mulheres da Nova Zelândia o direito de votar e o país se tornou o primeiro no qual todas as mulheres tinham o direito de votar nas eleições parlamentares (que aconteceram pouco tempo depois, em 28 de novembro do mesmo ano).
    Essa conquista foi fruto de anos de esforços, liderados por Kate Sheppard, o que lhe rendeu o reconhecimento à sua contribuição, tendo seu rosto e nome estampados na nota de 10 dólares, entre outras menções que é possível ver em museus e homenagens feitas no país que se orgulha do seu feito.
    Isso abriu muitas portas para as conquistas das mulheres no país e no mundo. Nas últimas eleições, em 2017, cerca de 38% dos Membros do Parlamento eram do sexo feminino (um grande crescimento em relação, por exemplo, aos 9% obtidos em 1981). Neste mesmo ano, Jacinda Arden se tornou Primeira Ministra da Nova Zelândia.

    Leia Também: Tudo o que você precisa saber para morar na Nova Zelândia

    A Primeira Ministra na Nova Zelândia

    Não é a primeira vez que a Nova Zelândia tem à frente do país, no cargo mais importante, uma mulher. Jenny Shipley foi a primeira, em 1997, e Helen Clarke, a segunda Primeira Ministra da Nova Zelândia, atuando entre 1999 e 2008.

    Independentemente das convicções partidárias de cada um, temos que reconhecer que a Primeira Ministra Jacinda Arden tem atitudes que nos representam e dão às atuais e futuras gerações, motivos para nos orgulhar.

    Quando ainda em campanha pré-eleições, ela foi questionada se pretendia engravidar em um programa de TV e sua resposta foi contundente: “É totalmente inaceitável, em 2017, dizer que as mulheres deveriam responder a essa pergunta no local de trabalho. É uma decisão da mulher escolher quando quiser ter filhos. Não deve predeterminar quando elas recebem um emprego ou são dadas oportunidades.”

    Ela não parou por aí, depois de liderar o partido (e atuar eventualmente como DJ em festas), acabou se tornando Primeira Ministra após uma coalizão de seu partido (Labour, os Trabalhadores), com outros partidos e se tornou a pessoa mais jovem ao comandar o país (aos 37 anos).

    Logo depois anunciou que estava grávida do primeiro filho (uma menina, que recebeu o nome de Neve Te Aroha Ardern Gayford, sendo Te Aroha o nome maori de uma região do país), mostrando que – SIM – é possível conciliar carreira e família e as mulheres fazem isso com maestria (felizmente ela pode contar com seu companheiro, que é pai em tempo integral, no melhor sentido da palavra).

    A gente já sabia de tudo isso que somos capazes, mas o exemplo e a visibilidade que a Jacinda provocou são para que ninguém se esqueça.

    Ela ainda é bem humorada (veja este vídeo da campanha na qual ela participou, do Turismo na Nova Zelândia), defensora do meio ambiente, ativista (usou uma veste maori numa recepção no Palácio de Buckingham quando foi encontrar a rainha da Inglaterra) e feminista. Precisa falar mais?

    Como é ser Mulher na Nova Zelândia

    Na minha opinião ser mulher na Nova Zelândia tem muitas vantagens e diferenças em relação ao que vivi no Brasil. Há muito menos assédio (moral e sexual), não há pressão de outras mulheres para sermos isso ou aquilo, há muito menos julgamento, os homens do muito mais apoio às mulheres (tanto no que diz respeito ao que elas são, quanto no que diz respeito às tarefas do lar e da maternidade), menos cobranças estéticas (acho que aqui as pessoas respeitam muito mais os diferentes biotipos, o que acho fundamental), e sinto um ambiente de trabalho muito mais favorável à mulher e a maternidade.

    Explico este último ponto: há vários empregos que são oferecidos com a chamada “horário flexível, excelente para conciliar com o cuidado dos filhos”. Isso é mágica para os ouvidos de qualquer mãe. Também, sempre vejo exemplos de chefes que dizem “se você precisar, pode ir cuidar do seu filho, a família vem em primeiro lugar”. E falam isso para as mulheres E para os homens. Percebeu a sutilidade da diferença?

    Aqui me sinto muito mais livre e segura não somente para exercer o meu feminismo (lembrando que feministas lutam para que os direitos das mulheres serem iguais aos dos homens), mas para ser uma mulher livre e feliz. Fico mais feliz ainda em saber que irei criar meus filhos neste ambiente especial.

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    Gabriela Nunes
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    Gabriela é paulistana, publicitária e aventureira. Depois de mais de 15 anos trabalhando com Marketing em São Paulo, criou um blog e uma agência de viagens – que também era cafeteria. Apaixonada por praia e natureza, acabou se mudando com a família para a Nova Zelândia, em 2015.

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    4 Comments

    1. Debora Cardoso on March 8, 2019 1:46 am

      Muito legal, Gabs! Adorei o seu texto, o fluxo das palavras, parece que a gente tava conversando e voce me apontando “olha ali isso, olha ali aquilo”.
      Realmente, somos privilegiadas em estar na Nova Zelandia e voce, belissima, tem sorte de nao ter experenciado nada negative em relacao ao seu genero por aqui. Eu ja, infelizmente, e ja testemunhei diversos casos de meninas sendo assediadas por patroes, professores, landlords (o classico homemem situacao de poder) aqui em Auckland. Mas, como voce mesma registrou, estes casos nao sao regra. Estamos no caminho!

      Reply
      • Gabriela Nunes on April 8, 2019 9:10 am

        Obrigada pelas doces e sempre ponderadas palavas, querida! Realmente tive sorte de não ter passado por nenhuma situação assim, nem ter visto, mas tenho certeza de que infelizmente exceções acontecem. Ainda bem que temos todo um país unido com políticas claras, polícia eficiente e ainda ferramentas para nos ajudar e acolher. Estamos, sem dúvidas, no caminho.

        Reply
    2. Marcela Ramos on December 23, 2019 9:19 pm

      Oi, Gabriela.
      Estou de malas prontas para passar as férias no Brasil e uma das coisas que minhas amigas mais têm me perguntado é sobre como a mulher é vista e tratada aqui na NZ. Muito obrigada pelo seu texto. Estou “levando ele na mala” comigo pra compartilhar e discutir com minhas amigas brasileiras durante nossas conversas nas cafeterias, rsrs. Gratidão!

      Reply
      • Gabriela Nunes on December 26, 2019 4:07 am

        Oi Marcela, que delícia, boa viagem e aproveite muito! Fico feliz que tenha gostado, eu mesma sempre penso o quanto somos sortudas e felizes por morarmos em um país tão friendly para as mulheres. Acho que vale a discussão sim e qualquer comentário e dicas, compartilhe aqui. Um abraço!

        Reply

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