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    Home»A Mulher na Sociedade Pelo Mundo»Como é ser mulher pelo mundo?
    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    Como é ser mulher pelo mundo?

    Ann MoellerBy Ann MoellerOctober 31, 2017Updated:October 31, 20171 Comment9 Mins Read
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    Como é ser mulher na Inglaterra, em Malta, no Japão e pelo mundo afora? Como será que as sociedades veem o papel da mulher? Respeito, liberdade, assédio, oportunidades ou falta delas, o que mais?

    Algumas colunistas descrevem como é ser mulher nos países onde estão morando. Vamos ler os relatos.

    Isadora – Malta – Ser mulher em Malta é ser independente, mas sofrer com machismo diariamente; é ser vaidosa, mas ouvir de outras mulheres que é fútil; é ter um pouco mais de bumbum e um corpo não-europeu, e alguém te chamar de gorda. Ser mulher em Malta – e estrangeira – e ouvir insultos e desaforos de locadores de apartamentos. Ser mulher em Malta é ter segurança e poder fazer o que bem entender, mas é preciso estar preparada para o fuzilamento de olhares, palavras rudes e atitudes desagradáveis que podem vir ao seu encontro. Afinal, quem não tem medo de mulher poderosa?

    Cristina – Romênia

    Romenas com alto grau de escolaridade se sentem respeitadas enquanto mulheres, mas advertem que esse respeito pode mudar, dependendo do ambiente e do nível de educação. Segundo elas, nas áreas urbanas, mulheres são uma importante parte da força de trabalho, sendo esperado que cada uma delas assuma um oficio, seja ele físico ou intelectual. No entanto, apesar de presentes no mercado, costumam ganhar menos do que os homens, nem sempre possuindo as mesmas oportunidades de crescimento durante a carreira. Já nas áreas rurais, a função da mulher segue restrita às atividades do lar, sendo, também, neste universo, onde ocorre a maioria dos casos de violência doméstica. Enquanto estrangeira, vivendo na maior cidade do país, concordo com as romenas sobre a questão do respeito. Nunca fui tratada de forma diferente, por ser mulher, também não havendo passado por situações de assédio. 

    Aimée – Bulgária

    Ser mulher na Bulgária é: lutar todos os dias para ser respeitada, e não apenas ser vista como um objeto, é não ter voz em uma sociedade tão machista, é ter que provar sempre que você também tem opinião, e a mesma capacidade intelectual que um homem.

    Larissa – Bahrain

    No Oriente Médio ser mulher se torna um tabu! Eu e minhas conhecidas nunca passamos por situações muito sérias mas olhares (sejam eles de curiosidade, desejo ou de repreensão) acontecem diariamente com quem usa ou nao a abaya. Você se acostuma,  por não ser nada além disso, mas ja ouvi casos terríveis e honestamente pensei que fosse ser bem pior. Algumas mulheres ainda são bem submissas, mas a revolução cultural esta chegando aos poucos!

    Gabriela – EUA

    Infelizmente depois de quase três anos morando Washington D.C., noto que nós brasileiras carregamos o estigma da mulher fácil e faceira. Em diversas situações recebi cantadas e gracinhas depois que o interlocutor descobria a minha nacionalidade. Esses assédios verbais vieram na maioria das vezes de homens latinos, árabes e do leste europeu, nunca de norte americanos. Acredito que a mulher americana já se colocou tão firmemente nessa questão que os homens daqui acabam respeitando-as e temendo-as e poucos se atrevem a assediar qualquer mulher. Infelizmente o contrário acontece quando estrangeiros descobrem que sou brasileira. Ainda falta um longo caminho para associar a imagem das mulheres do nosso país com outra coisa que não seja carnaval, festas, bundas e biquínis! 

    Ana Luiza – Canadá

    Ser mulher no Canadá é: pegar ônibus as 3 da manhã para voltar para casa e ter a certeza de que ninguém vai te assediar; liberdade de vestir o que quiser, se arrumar o tanto que quiser e ter certeza de que ninguém tem nada a ver com isso e nem vai te julgar.

    Ana Clara – Hong Kong

    Ser mulher em Hong Kong é já nascer em segundo lugar, em uma cultura em que os pais preferem filhos a filhas. É ser criada para obedecer e servir. É aguentar a sociedade e a família ditando como deve se comportar. É ser pressionada para se casar. É também ser guerreira e ter lucidez para encontrar o equilíbrio entre seus desejos pessoais e o que a sociedade espera de você. É nascer com a missão de abrir espaços para a mulher em uma cultura patriarcal.

    Bárbara – Alemanha

    Ser mulher na Alemanha me ofereceu, ao chegar aqui há 9 anos, um espaço para me manifestar e me expressar sem pressão em ter que me comportar ou ter um corpo dentro de um determinado padrão de beleza. Essa ausência de expectativa externa me permitiu, mais tarde, poder encontrar minha própria forma de ser mulher, a maneira que faz sentido para mim. Foi transformador!

    Renata – Chile

    O Chile é um país bastante machista e conservador, tanto que ser mulher por aqui é uma luta diária para romper com uma série de estigmas, mulheres que pensam por si mesmas e tem opinião própria ainda são vistas com muito assombro. Infelizmente, como em vários países, a mulher ainda é vista como objeto, é muito comum observar cenas de assédio às mulheres nas ruas, eu mesma já passei por isso várias vezes. Homens que assobiam, usam expressões chulas para referir-se a alguma parte do corpo da mulher a qual não pode reclamar ou se defender que pode ser agredida, ainda mais, com xingamentos e ofensas do tipo mulher frígida e anormal (como se o normal fosse aceitar esse tipo de comportamento!).

    Verônica – Suécia

    Ser mulher na Suécia é: feminismo, competência, liderança, direitos e deveres, liberdade de escolhas e decidir pelo próprio corpo. O que percebo depois de 16 anos morando aqui é que as mulheres imigrantes na Suécia nem sempre se encaixam nesta descrição, pois ainda lutam pela aceitação da sociedade e pelo direito a um lugar ao sol. 

    Denise – Espanha

    Ser mulher em Madrid é poder sair sem medo pelas ruas, vestida como quiser, sem ninguém se importar ou te julgar por estar com um short e top super curtos, seja quando for. É poder assumir sua opção sexual no seu local de trabalho sem sofrer preconceito, e é viver sem ter vergonha de ser quem você é. Infelizmente ser mulher na Espanha é também ter o coração partido a cada caso de violência machista que se vê na TV, principalmente entre casais, porque lamentavelmente é frequente. Mas é também ver cada vez mais mulheres sendo membros importantes do governo, empoderadas, o que nos dá aquela ponta de esperança de ver as mudanças que merecemos!

    Juliana – Japão

    A mulher japonesa geralmente é a administradora da casa: cuida das contas, do marido, das crianças, da comida… Talvez por isso que seja difícil que tenhamos voz por aqui. Na empresa onde trabalho – e, via de regra, no Japão todo – apesar de a maioria dos funcionários ser mulher (japonesa ou estrangeira), os cargos de liderança são majoritariamente dos homens. O lado bom é que, como a educação japonesa é ímpar, é bem raro que aconteçam situações de assédio na rua, por exemplo. Leia sobre machismo no Japão.

    Bárbara – Tailândia

    Ser mulher na Tailândia é: ser respeitada e andar pelas ruas tranquilamente sem levar uma “cantada”. É ter sempre um assento disponível em transporte público quando houver um homem estiver sentado. É sentir que é possível ser feminina num mundo tão competitivo. Quando num relacionamento com um homem tailandês, é ser tratada como rainha; é ter sempre a porta do carro aberta; nunca precisar carregar sacolas pesadas ou até mesmo a bolsa, porque ele sempre se oferece a carregar; mas é também aceitar que os homens tailandeses sempre vêem as mulheres  como a parte frágil, e talvez o excesso de cuidado para com a mulher, faz da imagem da mulher como uma “incapaz” de fazer coisas que são destinadas “apenas” à homens. Ser Brasileira, independente, e namorar um homem Tailandês, é saber dosar o cuidado excessivo, e mostrar a capacidade independente de uma forma doce e feminina, o qual ao invés de entrar numa competição de quem pode mais ou menos, ela simplesmente se torna admirada pela sua sutil maneira de ser mulher.

    Vanessa- Dando a volta ao mundo

    Ser mulher na Europa é ouvir, em pleno século XXI, “vá fazer o almoço” enquanto participa de uma corrida de rua feminina em Portugal, é ainda ganhar menos que os homens mesmo nos países que pregam a igualdade de gênero. É sentir-se segura mesmo estando sozinha. É estar sempre preparada, enquanto brasileira, a responder à recorrente pergunta: sabe sambar?

    Vivian – Polônia

    Ser mulher na Polônia é libertador para mulheres que vêm de um país onde predomina uma cultura machista, pois aqui podemos fazer coisas “normais” como usar a roupa que quisermos, andar do jeito que quisermos e não ser alvo de olhares, palavras ou atos desrespeitosos, além de não nos preocuparmos por andar sozinha numa rua escura à noite ou por ter que usar um transporte público lotado. Lógico que ainda há muito a conquistar também, mas a luta é diária. Para saber mais, leia sobre a união feminina contra a aprovação da lei anti-aborto e uma visão sobre a mulher polonesa.

    Joseane – México

    A primeira coisa que me vem à cabeça é: “deixei de usar algumas roupas”. Ser mulher no México é enfrentar um machismo aflorado como se eu tivesse voltado algumas décadas no tempo. É preciso respirar fundo e preparar o estômago  para o que você pode ouvir por estar de shorts ou saia. A segunda coisa que vem em mente é: “que maquiagem, cabelo e unhas são estas?”. Brincadeiras à parte, no geral as mulheres mexicanas têm o costume de exagerar na produção. Aos olhos das estrangeiras é muito brega, mas devo dizer que elas passam uma auto-confiança do caramba com essa arrumação (risos).

    Leia sobre os relatos de assédio pelo mundo!

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    Ann Moeller
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    Ann é paulista de Santos e mora na Europa desde 1990. Morou em Lisboa por 6 anos onde estudou Engenharia no Instituto Superior Técnico, Dusseldorf, na Alemanha por 6 meses, 24 anos na Inglaterra e desde 2020 está na Polônia. É criadora & editora chefe da plataforma colaborativa Brasileiras Pelo Mundo/BPM. Recebeu o Brazilian International Press Award em 2013 na Categoria Evento Comunitário, pelo I Encontro das Brasileiras Pelo Mundo e já organizou vários Encontros do BPM em Londres e em Stuttgart, na Alemanha.

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    1 Comment

    1. Monica Paraiso Berge on November 7, 2017 5:11 pm

      Amei o texto!!! Parabens a todas nos!
      E ouso acrescentar: Ser mulher na Inglaterra e poder ter a liberdade de deixar os cabelos brancos na raiz, ter a liberdade de usar uma blusa xadrez com uma calca listrada, sair sem make up, nao ser imperativo fazer as unhas toda a semna ( ate porque aqui e uma fortuna) enfim, um desprendimento, um aprendizado para uma burguesa carioca como eu. ( Rss…)

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