Uma vez, recebi uma mensagem de um rapaz que queria vir às Filipinas para viver como um filipino. Por um tempo, fiquei pensando sobre o assunto porque, para mim, isso não fazia muito sentido: quem gostaria de se mudar para um país subdesenvolvido para viver como um local? Quando recebi outra mensagem, desta vez de uma menina, dizendo que gostaria de morar nas Filipinas e podia trabalhar em “qualquer coisa”, comecei a me questionar se as pessoas, de fato, sabiam como era o país.
Cheguei há três anos e tampouco tinha ideia do que me esperava. Quando aceitei a vaga de trabalho nas Filipinas, acreditava que chegaria à uma metrópole similar à Hong Kong, com edifícios altos e ultramoderna. Achei que fosse encontrar uma espécie de cidade mega desenvolvida, que oferecia oportunidades iguais a todos. Afinal, era na Ásia e eu acreditava (erroneamente) que, nesse continente, tudo era moderno.
Mas a Ásia é um continente engraçado, onde metrópoles superdesenvolvidas contrastam com as metrópoles caóticas dos países subdesenvolvidos, contrastes estes que só podem ser vistos e sentidos por aqueles que decidem morar nesse continente e viajar por ele.
Cheguei a uma cidade na forma de caos urbano, com cartazes publicitários enormes dominando as vias principais, um tráfego horroroso, muita poluição e uma quantidade enorme de pessoas que me fazia sentir em um formigueiro de olhinhos puxados. Os sons altos e cheiros fortes contribuíam para a confusão de sentidos. Honestamente, se a empresa que me contratou inicialmente tivesse pedido para que eu fizesse uma entrevista ao vivo, teria recusado a vaga.
Vou dizer logo que as oportunidades não são iguais para todos. Aqui, assim como em muitos países em desenvolvimento, nem todos têm acesso à educação e isso limita muito a possibilidade de ascensão profissional. Os contrastes socioeconômicos são enormes e, diferente da Europa, onde os serviços são caros devido ao custo da mão de obra, aqui os serviços são muito baratos e praticamente qualquer pessoa que receba um salário médio decente consegue ter uma empregada em sua casa, chamada aqui de helper. Isso também quer dizer também que o salário da helper será bastante baixo e, caso ela não viva na casa onde trabalha, morará, provavelmente, em uma favela ou em alguma província ao redor de Metro Manila.
Então, se com “qualquer emprego” na Europa uma pessoa consegue ter um nível de vida razoável, aqui, nas Filipinas, “qualquer emprego” pode não ser suficiente para nem mesmo pagar as contas.
Particularmente, não moraria em nenhum lugar do mundo para ter um nível de vida pior do que aquele que tinha no Brasil, mas, aqui, não sei se gostaria de ter o nível de vida de um filipino de classe média porque acredito que ele seja bastante diferente do que ao que estou acostumada.
Para começar, Metro Manila é composta por 16 cidades e 1 municipalidade. Cada uma dessas cidades é dividida em barangays (bairros) e em cada um desses bairros se pode encontrar inúmeras subdivisões, algo como complexos residenciais. Algumas dessas subdivisões são complexos residenciais e comerciais bastante completos, como é o caso de Eastwood, onde se pode encontrar tudo, mas que é considerado uma zona de classe média-alta, uma das “bolhas” que existem na cidade. Outras têm apenas uma ou outra loja de conveniência ao redor, o que gera a necessidade de se pegar no mínimo um tricycle, carinhosamente chamado de tryke, para se chegar a um supermercado, academia ou restaurante.
Aliás, já que mencionei os trykes, vale lembrar que o transporte coletivo nessa cidade é praticamente inexistente – comparem com o que a Ju Bezerra, que mora em Madri, escreveu -, razão pela qual a maioria das pessoas de classe média possui carro, o que contribui para o trânsito infernal. Como eu não dirijo (por motivos de segurança: sou péssima) e não arrisco pegar um jeepney, uso os táxis que, para mim, são baratos. Mas conheço muitos estrangeiros que usam o transporte coletivo também, por costume ou economia, então acho que é uma questão de adaptação (e coragem).
Caso se opte por morar em um bairro onde não existam muitos estrangeiros, o ocidental despreparado vai se deparar com a barreira do idioma. Tudo bem que, segundo o artigo XIV da Constituição de 1987, “para fins de comunicação e educação, os idiomas oficiais nas Filipinas são o filipino e (…) o inglês”. Na prática, o filipino (ou tagalog) é falado no dia a dia e o inglês tem pouco espaço. A maioria dos filipinos entende o inglês e o fala com bastante fluência, mas muitos entram em pânico quando têm que se comunicar em inglês; existe até uma expressão para isso, o “nose bleed”, ou nariz sangrando, pelo esforço exigido na comunicação.
A alimentação também pode ser um problema. Se o pãozinho de padaria com queijo e o café recém-coado são itens obrigatórios no café da manhã, outro ajuste será necessário porque o café que se costuma tomar é o solúvel (do tipo Nescafé – eu não tomo! Prefiro Starbucks, que, embora ruim, é melhor que o solúvel), o queijo não é item de consumo tradicional e o pão de padaria como conhecemos não existe; a baguette (bom substituto) pode ser encontrada apenas em algumas padarias. O café da manhã tradicional filipino contém arroz, consumido em todas as refeições, ovo frito e algum tipo de carne seca ou curada e isso, para mim, é um almoço.
Sei que quando nos mudamos, temos a tendência de querer nos integrar à nova cultura, mas isso nem sempre é muito fácil. Ao mudar para as Filipinas, aprendi muita coisa e ajustei meu gosto, mas, ainda assim, gasto aproximadamente R$ 10,00 em uma bandeja com dez fatias de queijo porque não consigo viver sem. Acho legal entender quais são nossas necessidades e quais são os costumes do país que escolhemos viver e não assumir que tudo é igual. Assim, evitamos decepções.
Até a próxima!
53 Comments
Tati, diga uma coisa, eh impressao minha ou os Filipinos nao sabem dizer nao na lata? vao sempre dizer que sim, mesmo sabendo que nao conseguirao fazer determinada coisa…..essa foi minha experiencia com as helpers Filipinas, que migram para Cingapura em busca de uma vida melhor (financeiramente)…..Bj e parabens pelo texto! Alias a foto ai de cima parece que foi tirade em uma avenida da zona leste de SP!
Oi Mônica! Obrigada pelo comentário.
Menina, coloquei o “sim que quer dizer não” no meu texto de julho, sobre o qual estou trabalhando nesse momento! É incrível, mas a maioria não consegue dizer não na cara de ninguém. No começo, queria morrer com isso, mas aprendi a separa o “sim” de verdade do “sim que quer dizer não”… Acho que eles não gostam de conflitos diretos, mas tampouco entendem o problema que o “sim que quer dizer não” pode gerar!
Cara, essa avenida é a C5, em frente à subdivisão (ou bolha) que eu moro. Fico arrepiada todas as vezes que preciso sair daqui, à pé! Haha!
Beijos!
Parabéns pelo texto Tati, aqui no Japão tenho varias amigas Filipinas e 2 delas casadas com brasileiros e ate falam português, elas são extremamente dedicadas no trabalho e super gentis sempre e acho que sei o que a Monica diz eu também sinto que elas quase nunca falam não e estão sempre prontas para te ajudar.
Falam sempre da vida difícil na Filipina e por isso dão muito valor em poder estar aqui e ter um trabalho, pois o que ganham aqui muitas vezes ajudam a família que deixaram la, e dizem que o dinheiro daqui da para comprar muita coisa la.
Oi Emilia! Obrigada! =)
Então, acho que a Mônica se refere ao “sim que quer dizer não” porque, mesmo que eles não possam ou não saibam algo, o sim é comum. Aprendi a interpretar um pouco e entender quando eles querem dizer sim ou não, mas, quando fico na dúvida, sempre digo: “então me explica”.
Sobre eles serem solícitos, alguns são e acho que isso é demais… Quero dizer, tenho uma amiga super boa, uma das minhas únicas amigas filipinas, e seu maior defeito é não saber dizer não. O chefe pede para ela entrar às 8 da manhã e sair meia-noite? Era preciso… A irmã pediu dinheiro emprestado? Ela deixa de comer durante o mês, mas dá o dinheiro para a irmã. Cara, não! Para mim, isso é errado! Se eu não tenho para mim, não tenho para os outros. É simples assim.
Sobre o dinheiro, acho que as Filipinas têm um dos maiores percentuais de trabalhadores fora do país, chamados de OFW (overseas filipino workers). Isso é um chute, mas não acharia nada estranho porque, me parece, que os OFWs têm que pagar imposto aqui também, o que é um absurdo (double taxation is illegal in some countries). Mas muitos filipinos têm a vida muito dura sim. Só tome cuidado para não ficar ouvindo as histórias tristes deles e deixar se levar. Infelizmente, as Filipinas são um país bem pobre.
Um beijo e fica bem!
Adorei o texto, Tati. Nunca estive nas Filipinas, mas tendo morado também em um pais subdesenvolvido alguns anos, entendo perfeitamente o que vc coloca. No Mexico eu também não andava de ônibus, nem de metro. Era só no taxi mesmo. E não aguentava aquela mania de comer comida no café da manha!! hahahaha Não sabia que ai eles tinham o mesmo habito. É muito importante essa reflexão de que nem sempre nos integramos com a cultura do local aonde moramos. Acredito que nos adaptamos na medida do possível, porem, sempre respeitando nossos gostos e formas de ser. Caso sejam incompatíveis, não há porque ceder. Saber viver e aproveitar o lado positivo é uma coisa. Adaptar-se completamente é outra estória. Beijos!
Oi gatona! =) É exatamente o que eu penso. Acho que tem que se respeitar e se adaptar, mas acho que há uma confusão muito grande sobre integração e adaptação. Já mudei muito, alterei meus pontos de vista e até consigo entender o que faz eles se comportarem daquela forma. Mas não vou à igreja como eles vão, pelo simples fato de não acreditar que ir à missa todas as semanas vá limpar a minha alma, por exemplo… Conflitos!
Cara, sim! Tem comida no café da manhã… Tem vezes, quando viajamos, que não tem maneira, mas eu evito… Para os.filipinos, só é refeição se houver arroz. Sem arroz, é merienda. Pizza? Merienda! Hamburger? Merienda! Cara, aqui, até.no McDonald’s se encontra arroz! Haha! McRice!
Besos
Oi, Tati! Obrigada pela menção ao post. Muito legal sua descrição e sua sinceridade. abraços!!
Oi Ju! Imagina! =) Achei muito bom o post sobre transporte público em Madrid e acho uma ótima comparação com a falta do mesmo aqui! Haha!
Então, é bem complicado. Quando recebo mensagens do tipo “vou para as Filipinas e não me importo em trabalhar em qualquer coisa” (a verdade é que não são muitas! Hehe), fico meio assustada… Então, decidi escrever sobre meu ponto de vista sobre o país.
Muita coisa é diferente… É como quando vamos à Europa… AMO a Europa, não leve de forma errada, mas acho que temos a ilusão de que será como o Brasil… Só que melhor. E, muitas vezes, não tem nada a ver!
Acho que é mais fácil se adaptar a alguns costumes que outros. Eu, por exemplo, adaptei o pan con tomate, que acho muito mais saudável e saboroso que o pão com manteiga. Mas, quando vivi na Irlanda, nem por reza brava consegui aprender a gostar de Guinness, por exemplo… E assim sigo a vida!
Beijos!
Adoro saber esses contrastes entre países e ver que, lá no fundo, estamos quase todos no mesmo barco (pelo menos os subdesenvolvidos)… Excelente texto!
Oi Joy! Acho tão engraçado… Até esqueci de comentar isso com a Fernanda Moura, mas tem muita coisa aqui que é similar ao México, por exemplo… Ou é o que o Jorge diz, porque só estive em Cancun (o que, para mim, é uma extensão dos EUA, mas eu tenho meus conceitos próprios em relação a território).
Eu concordo com você sobre estarmos no mesmo barco, mas não sei se é porque os países são subdesenvolvidos ou se isso é herança da colonização. Quero dizer, eu acredito que muita coisa acontece porque os países são novos, mas existem formas de pensar muito comum em vários países colonizados que estive…
Fico feliz que você tenha gostado do texto! Um beijo!
Tati cove é linda demais, me delito com seus textos, pois adoro sua forma autentica de falar dos paradoxos em diferentes culturas, eu sou a pessoa mais fácil do mundo de me adaptar, mas ao mesmo tempo tenho que dizer que me utilizo bem do alibi de ser estrangeira pra algumas coisas, afinal me integro e respeito, mas não significa que perdi minha identidade cultural. Passei muito aperto quando fui a primeira vez pro Hawaii e estacamos com uma família local que era muito linda e nos levava a fazer passeios FANTASTICOS, nos convidavam com carinho e nos dirigiam pela ilha de Maui inteira, além de organizarem festas com a família toda pra gente, as filhas dançarem Ula muito lindo, mas eu passava um aperto na hora do cafe da manha, pois eles ja traziam Sushi, eu enato como peixe cru, heheh vaco de tudo pra aprender, mas não é minha praia! rsrsrsr tentei também aprender a esquiar… não teve jeito, na escandinava passava de novo aperto com os tais do Herings frios e crus em molho brancos, salmão cru, eu não sou fa de salmão nem coifo imagina cru hehehehe mas ai acho que são coisas de ove né?! ja nos adaptamos ao tempo pois não tem outro jeito, a língua, a comida digamos 70% local, cultura, mas tem coisa que tem que haver respeito mas não somos obrigados a mudar de ADN né?! heheh Adorei linda como sempre! Bjus no coração! rsrsr 🙂
Ana, minha linda!!! Então, escrevo assim porque, para mim, é muito difícil eu me adaptar (por incrível que pareça). Quero dizer, passo por todas as fases de luto, da negação até a aceitação (passando pela barganha, pela raiva e pela depressão). Mas as coisas acontecem na nossa vida para que possamos aprender com as situações. E, hoje, depois de 3 anos vivendo nessa cidade que considero uma loucura, me vejo defendendo algo da cultura filipina não porque me integrei, mas porque as coisas são assim! Quero dizer, quando passou o programa, houve muitas pessoas que condenaram a briga de galos. Eu sou contra, mas também sou contra lugares como Sea World (estou no meio de um texto sobre isso), mas aqui faz parte da cultura: não é ilegal nem imoral. Para eles, é normal! Então, quem sou eu para julgar? Mas acho que as pessoas devem prestar atenção naquilo que elas esperam de um país porque, como sabemos, nenhum lugar é igual ao outro. Um beijo enorme no coração! <3
Olá Tati !! Estava aqui procurando “brasileiros na Filipinas” e achei os seus post… Achei o maximo!!
Meu nome é Natacha , e moro no Japão a 17anos ..tenho 23anos hehe!!
Abril deste ano foi meu casamento , e meu marido é Filipino!!!….sim Filipino!!! Nunca imaginei que iria me casar com um Filipino rs!!!
Tenho bastante amigos Filipinos e acho eles muito carinhosos , unidos ..como nós brasileiro..!!
Ano que vem estamos planejando em ir para a Filipinas !! ( com um pouco de medo , mas eu vou!!! Rs )
Sempre de manha faço o “café da manha” do meu marido…haha !! Muito engraçado a diferença de cultura ne :).
Nao deixo meu pãozinho com queijo e
café por nada(por enquanto)!!! Acho que vou sofrer no começo quando chegar aí ne …hehe!!
Mas é isso ai …vou sempre acompanhar os seus post ta?? 🙂
está sendo muito legal ler os post!!!
Beijão 🙂 Godbless
Oi Natacha! Tudo bom? Que bom que você gostou dos meus posts!
Antes de tudo, parabéns pelo casamento! =) Desejo toda a felicidade do mundo para vocês!!!
Então, sobre o seu pão com queijo e o café, não se preocupe que você não precisa mudar de hábitos! 😉 As Filipinas mudaram muito, em especial Manila (que é onde vivo e posso perceber as mudanças). Hoje, é muito mais fácil encontrar a baguette e o queijo, mesmo que sejam importados.
Bom, eu demorei bastante para me adaptar. Mas acho que depende do apoio que você tiver! Os filipinos tendem a ser bem voltados para a família, mas o conceito deles de família é diferente do nosso: ele inclui todos os parentes de sangue e os pais fazem bastante diferença na vida deles!
Uma pergunta: para qual cidade vocês pensam em ir?
Beijos e boa sorte! Qualquer coisa, escreva! =)
Olá Tati 🙂
Que bom então..rs!!
Vou para Compostela ..
É longinho de Manila ne!!! Rs
Beijos
Oi Natacha, nem sei onde fica isso! Para mim, Compostela era na Espanha! Haha! Mas muitas das cidades aqui têm nome espanhol…
Se cuida!
Tati Sato,
Gostaria de tirara algumas dúvidas.
Recebe uma oportunidade de trabalho em Manila,gostaria de saber qual seria um salario que daria para viver ai tranquilamente?sendo 2 pessoas.
Qual seria um preço de aluguel na cidade?
É um país bom de se morar?Tem muitos assaltos e homicidios?
Quero levar minha noiva,mas ela não tem visto de trabalho,saberia me dizer se consigo leva-lá?
Obrigado!
Oi Alberto, tudo bom?
Antes de tudo, custo de vida tem tudo a ver com estilo de vida. As Filipinas são um país subdesenvolvido, mais atrasado que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Então, o “gap” social é imenso.
O preço do aluguel varia de onde você quer morar. Em bairros de classe média-alta ou de luxo, o aluguel de um apartamento de 1 dormitório sai entre PHP 20K a PHP 95K, depende do tamanho do apartamento e da decoração. Eu pago em um apartamento de dois dormitórios, em uma bolha um pouco afastada do centro de estrangeiros, PHP35K.
Eu não gosto de morar em Manila, mas cada um é cada um. Conheço muito estrangeiro que não troca as Filipinas por nada – inclusive, tenho um amigo espanho que está encerrando suas coisas na Espanha para vir morar aqui for good, mas esse não é o estilo de vida que me atrai. O que eu gosto muito é de viajar pelo país e pela Ásia, uma oportunidade que considero incrível!
Sobre o visto da sua noiva, eu não sei como funcionaria, mas acho que a maioria das empresas que oferecem trabalho cuidariam do visto do parceiro também. Mas isso, como o salário e auxílio moradia (se houver) são coisas que têm que ser negociadas diretamente com a empresa.
Eu nunca fui assaltada em Manila, mas os taxistas tentam enganar você. Digo que eles são os “espertos” brasileiros em sua fase mirim.
Acho que tem muitos conflitos culturais, mas como um se adapta depende de sua força de vontade e da “conexão” que sente com o país. Se vale à pena? Acho que sempre vale à pena ampliar os horizontes!
Boa sorte!!!
mas os taxistas tentam enganar você. Digo que eles são os “espertos” brasileiros em sua fase mirim.
hahaha
Eu gostei desta frase. Me lembrei de quando eu estava em havana com minha namorada cubana.E era bem tarde da noite , nós estavamos andando pelas ruelas de Havana velha e ela morrendo de medo de ser assaltada e eu me sentindo no paraiso diante de tanta tranquilidade.
Eu disse para ela, querida EU SOU BRASILEIRO, e como se a gente soubesse tudo de malandragem hehehe Mas é verdade o Brasil é uma escola de malandragem
Você fala que não sabe como alguém quer viver ou sobreviver em um país subdesenvolvido(Filipinas), porém não paro de pensar nas filipinas, não sei se é um lugar aleatório para fugir da realidade ou simplesmente um lugar que gostaria de conhecer,mas o fato é que de alguma forma me apaixonei por isso. Estou lendo várias matérias suas sobre este lugar e realmente não moraria a não ser que tivesse um bom motivo. A verdade que eu sinto uma atração por isso e vou continuar seguindo e lendo você até passar.
Oi Danielle, acho que a minha frase foi “quem gostaria de de mudar para um país subdesenvolvido e viver como local?”… Digo isso, porque muitas pessoas me enviavam mensagens sobre como era se viver aqui e que as pessoas não se importariam de viver aqui, como local. Mas, viver em um país subdesenvolvido como local é completamente diferente de se viver na Europa como um europeu, me entende? O nível de vida é outro e viver aqui, como local, quer dizer depender de um transporte público caótico e viver à base de arroz! =)
Mas eu não critico ninguém que queira viver nesse país para sempre. Eu entendo embora possa não me relacionar. Acho que cada um de nós nos sentimos atraídos por um local por razões que podem nos ser inexplicáveis. Então, eu só escrevo! =)
Me acompanha sim! Adoro escrever e vou adorar saber que você continuará lendo! Um beijo
Entendi e pode deixar acompanho sim.
Oi Tati,
Sou um brasileiro residente na Polônia e com experiência em trabalhos de centros de assistência técnica em informática , além do português e inglês,falo espanhol,francês e italiano e tenho bons conhecimentos de holandês, vi que há vários anúncios de empregos com algumas dessas línguas. Vc sabe informar se demoram muito para conceder o visto de trabalho ? Não precisamos de visto de entrada,né? Devemos apresentar um comprovante de vacinação contra a febre amarela?
Obrigado pela atenção
Saudações
Gustavo
Oi Gustavo, tudo bom? Com o breve resumo do seu CV, acredito que você não teria problema algum em arrumar trabalhos por aqui. Não precisamos de visto de entrada e não pediram o de febre amarela, mas se você visitar outro país do Sudeste Asiático, podem pedir. Assim que não é demais tê-lo à mão. Sobre a concessão do visto, depende da empresa na que você trabalhará. Por exemplo, a minha empresa anterior costumava ficar com o meu passaporte por três meses para resolver essa questão e a atual demora um pouco mais. Como brasileiro, quando aplicar para o visto de trabalho, terá que passar por vários exames médicos. Essa é uma exigência nova (acho que entrou em vigor no começo de 2015, acredito) que ainda não tive que passar, mas alguns membros da minha equipe já. É um dia todo em exames que enche bastante a paciência… Algumas empresas tendem a pagar o custo desses exames – não sei se todas.
Uma pergunta: por que você quer ir embora da Polônia?
Um beijo e obrigada pela leitura!
Tati,
Sei que vc ja não esta em Manila, mas li muito do que vc escreveu não só aqui mas em outros blogs também e acho que “confio” em você pq suas idéias batem muito com as minhas. Olha minha situation: Moro em NY ha 3 anos (vim com meu marido a trabalho) e temos uma proposta para ir pra Manila passar 2 anos. Tenho um bebê de 1 ano que nasceu aqui em NY.
Me diga se é muita loucura please!!! Não iríamos como “padrão filipino” a proposta é bem interessante. Mas o que mais tenho receio é quanto a violência e tempestades tropicais (tufões, terremoto… enfim todas as catástrofes).
O que você me diria?
vcs estao falando de um lugar do outro lado do mundo ,aqui no Brasil e assim também eu morava no Rio e vim morar em Natal…o café da manha tem ovos cuscus carne de sol só não tem pãozinho frances ou como se diz pão de sal ai que saudades do meu Rio deJjaneiro e olha que to no Brasil ainda … imagina se fosse nas Pilipinas…
Oi estou a caminho das Filipinas em Junho, gostaria de saber ou dicas para arrumar emprego,ja morei no Peru e da mesma forma que não falo inglês, fui para o Peru e não falava o espanhol.Aprendi trabalhei venci la, agora seria um novo desafio,falo o português e o espanhol mais não inglês,voce teria alguma dica de emprego para começar a vida, que fale espanhol ou português? ou mesmo trabalhar em um restaurante brasileiro na cozinha? Ficaria muito agradecido com qualquer tipo de dica.
Olá Marcos! Tudo bom?
Há muitos textos no blog sobre as Filipinas, tanto escritos por mim quanto pela Dany que me substituiu como colunista de lá.
Sobre empregos, há esse post: https://brasileiraspelomundo.com/filipinas-emprego-e-oportunidades-53102173
Boa sorte!
Marcos Vc foi para Filipinas?
Amigo,
Numa boa, DESISTA.
Não digo isso como um hater ou estraga prazeres. Como falei para o Bruno, Filipinas é ótima para quem ganha em uma moeda com mais valor (como o real brasileiro mesmo).
Tenha:
-Investimentos;
-Empresa controlada a distância no Brasil (ou outro lugar);
-Até mesmo aposentadoria do INSS vale.
Ou então, saia daqui já com uma proposta de emprego boa. Caso contrário, você está se metendo em uma fria.
Ola, eu sou Dedilson eu gostaria do seu opio para saber sobre as univercidade e os colegio interna lá em filipina.
Eu pensso em formar (estudar) lá.sobre arquitetura e gostaria de obter mas informacao. Por favor me ajuda.
Olá Dedilson,
Infelizmente, não conheço universidades filipinas nem como funcionam os estudos. Aconselho você a entrar em contato com a University of the Philippines (UP) e verificar, mas ouvi que muitas aulas são em tagalog/filipino que é o idioma local. Entre em contato com universidades locais – talvez seja a maneira mais fácil – e boa sorte!
Nossa, você praticamente joga balde de agua fria nas pessoas que querem conhecer e/ou morar no país. Mas, sinceramente, deu preguiça de ler todo o seu post, pois parece que não quer que as pessoas tentem a vida aonde o custo de vida não é nada comparado ao brasil.. Lamental. Você literalmente acabou com o país. Uma pergunta: O que fazes ai ainda ?
Bom dia, Bruno.
Sinto muito em saber que o texto não foi do seu agrado. O que escrevi foram as minhas impressões sobre o país; não acho que tenha “acabado com o país”, mas simplesmente escrevi as diferenças entre o que as pessoas possam acreditar que encontrarão e o que é. Infelizmente, a maior parte das pessoas não tem ideia do que é viver em um país asiático com tantas diferenças.
Sobre “jogar balde de água fria”, acho engraçado como essa frase é usada quando as pessoas não leem o que esperam. Em nenhum lugar a vida é perfeita, Bruno, e sempre haverá coisas que nos causam choque ou com as quais não lidamos. Se você acha que no exterior tudo é perfeito e a igualdade sócio-econômica é maior que no Brasil, não é. Cada local tem a sua história e cada pessoa a interpreta à sua maneira.
Acho que a sua “preguiça” impediu que você entendesse o texto.
Agradeço seu comentário mesmo assim.
Ah, não moro mais nas Filipinas.
Cara,
Filipinas é ÓTIMA para quem recebe dinheiro FORA das Filipinas.
Não é atoa que muitos vão se aposentar lá, mas trabalhar é ridículo (a não ser que seja para complementar outra fonte de renda).
Como é ir morar lá aposentado?
Olá Jorge,
A Tati Sato parou de colaborar conosco e, infelizmente, não temos outra colunista morando no país.
Obrigada,
Edição BPM
oi Tati ba noite …Tati uma situação você vai rir. Bom eu estou me relacionando a 1 ano e alguns meses com uma linda, carinhosa e amável Filipina queremos ficar juntos a minha unica duvida é se seria de bom tom traze-la para o brasil ou eu ir até ela. .noivamos via net acredita ?
Adorei seus post e entendi o que você quis dizer .
ate mais
um abraço Eder Sousa
Olá Eder, muito obrigada pelo seu comentário.
Sabe, para se mudar de país tem que se considerar diversos fatores, como o idioma, o clima e a cultura. Não é uma transição fácil e, se você precisa de um trabalho para viver, se tem que avaliar se dominamos o idioma local suficiente para poder trabalhar.
Também há o fato da adaptação porque nem todo mundo se sente cômodo em todo lugar.
Então, pensa bem! E boa sorte!
Tati estou em um relacionamento a 1 anos e alguns meses com uma linda e amável filipina e estive pensando em traze-la pra o brasil será que é fácil este tramite ?
obrigado e um abraço
Para essa pergunta, recomendo que você pergunte na embaixada. Infelizmente, não tenho conhecimento nessa área.
Boa sorte!
Bom dia! Parabéns pelo seu blog, achei fantástico!!
Então, fazem alguns meses que estou pesquisando para onde ir em minhas férias, agora em novembro.
E acabei me encantando por Filipinas…
Para ser específico, ilha de Boracay. Tu chegastes a conhecer lá?
Terias alguma indicação de hotel/hostels?
Passeios, etc…
Também gostei muito de Palawan… São lugares incríveis!
Obrigado desde já! Abraços.
Oi Matheus, tudo bom?
Realmente, as Filipinas são um país fantástico. Há muitas dicas no meu blog, Trotamundos, mas, se você quiser que eu monte um roteiro para você, podemos negociar! ????
Boa viagem!
Olá, Tati. Adorei seu blog. Estou a procura de um lugar para fazer intercâmbio e gostei muito de Filipinas… Você pode me chamar no email para trocarmos uma ideia?
crislanerodrigues244@gmail.com
Agradeço!!
Oi querida, tudo bem?
Teu post foi nada menos que fascinante! Estou pensando seriamente em escrever o segundo volume do meu livro, que oficialmente virou duologia, passado nas Filipinas porque fiquei encantada e consternada com a história da Guerra de Independência deles.
Abraços!
O tati tudo bem prazer Gildemar gostei muito do seu texto eu tenho muita vontade de ir para filipinas eu queria saber ser eu chegase na Filipinas conseguir um emprego?
Olá Gildemar,
A Tati Sato, infelizmente, parou de colaborar conosco.
Obrigada,
Edição BPM
Olá! Sou o Lucas e queria muito saber sobre a aposentadoria em Filipinas!!
Se tiver como me falar pelo menos o básico eu agradeço!
Cara,
Invista por conta própria e crie sua própria aposentadoria. A autora já disse que o salário de lá é miserável.
Eu não confiu na aposentadoria do Brasil, muito menos das Filipinas. Mas, comprar imóvel nas Filipinas pode ser melhor do que no Brasil.
Oi Tati, tudo bem?
Sou Engenheiro Civil, moro no RJ e recebi uma proposta para trabalhar como engenheiro na construção de um aeroporto Filipino. Estou receoso, na reta final do processo seletivo. Podemos conversar?
Olá Felipe,
A Tati Sato parou de colaborar conosco e, infelizmente, não temos outra colunista morando no país.
Obrigada,
Edição BPM
Encantaría-me conhecer Filipinos, pois tenho muito amor a este país.
Muito Obrigado!
Salamat Po
Mais tenho que ressaltar que têm empregos bons aqui em Filipinas pra brasileiros, ganhando super bem. Nosso idioma português é bem valorizado aqui. Eu estou adorando a cidade, tem sim lugares muito pobres, mais as pessoas aqui tem muita empatia pelas outras foi o que mais me chamou atenção por aqui é estou tendo uma vida muito melhor do que a que eu tinha no Brasil. Já que lá eu não estava conseguindo emprego simplismente nao tinha.